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BM se utiliza de violência contra passeata pacífica em Porto Alegre

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A manifestação de estudantes, trabalhadores e aposentados, em Porto Alegre, na quinta-feira (20), demonstrou, mais uma vez, o despreparo da Brigada Militar, a serviço dos governos Tarso Genro e José Fortunati. Inadmissível, assim como ocorreu na segunda-feira, que servidores públicos sejam deslocados para o prédio do jornal Zero Hora, na Avenida Ipiranga, para proteger uma instituição privada. Mesma empresa, aliás, que há décadas criminaliza os movimentos sociais. Cabe ressaltar que os donos do Grupo RBS possuem empresas interessadas na desocupação do Quilombo Silva, no bairro Três Figueiras, primeiro quilombo urbano titulado do país e que está localizado em uma das áreas mais nobres da Capital gaúcha.

O povo cansou, de fato, e, na verdade, sempre soube das manobras da grande imprensa e seus interesses escusos e acomunados com governos corruptos. Não à toa que 20 mil pessoas caminharam para um protesto pacífico em frente ao Grupo RBS. O protesto só não saiu por conta da truculência dos policiais, que jogaram bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, além das balas de borracha.

A pauta de reivindicações da população que sai às ruas de todo o país é muito maior que a redução das tarifas ou passe livre nas catracas de ônibus. São reivindicações seculares, nunca atendidas por governos autoritários que se utilizam da força policial e bélica para calar bocas e corações. O Sindisprev-RS, que esteve presente no ato, reforça a necessidade do povo ir às ruas, não se amedrontar – até porque violência maior é cometida contra o povo das periferias que morre em filas de hospitais e postos. 

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