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Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: celebrando a força e a luta

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Hoje, 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Esta data, instituída em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, é um marco fundamental para reconhecer a história, a resistência e as contribuições inegáveis de milhões de mulheres que enfrentam diariamente os desafios do racismo e do machismo.

A América Latina e o Caribe abrigam uma imensa população de mulheres negras, que lutam há séculos contra a escravidão, a colonização e a discriminação. No Brasil, por exemplo, as mulheres negras representam mais de 28% da população total, um número expressivo que reflete a profunda raiz africana em nossa sociedade. No entanto, essa representatividade numérica não se traduz em igualdade de direitos e oportunidades.

Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) mostram que as mulheres negras na região continuam a ser as mais afetadas pela pobreza, pela violência e pela desigualdade de acesso à educação de qualidade, saúde e empregos dignos.

De acordo com o Anuário da Segurança divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil teve 1.492 feminicídios em 2024, maior número desde 2015, quando a legislação brasileira passou a definir esse crime, e uma alta de 1% em relação a 2023. Dessas 1.492 vítimas, 64% eram mulheres negras.

Apesar desses desafios, a força e a resiliência das mulheres negras latino-americanas e caribenhas são inegáveis. Elas são protagonistas de movimentos sociais, líderes comunitárias, empreendedoras, artistas e intelectuais que impulsionam mudanças significativas. Sua luta por justiça social, equidade racial e de gênero ecoa em todas as esferas da sociedade, exigindo o reconhecimento de seus direitos e o combate a todas as formas de discriminação.

Neste dia, o SindisprevRS reafirma o compromisso com a valorização da cultura, da história e das vozes das mulheres negras. Que a celebração deste dia inspire a continuidade da luta por uma América Latina e Caribe verdadeiramente inclusiva, que reconheça e celebre a diversidade e a potência de suas mulheres negras.

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