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08 de março: A LUTA É NA RUA E TODOS OS DIAS

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APÓS 10 ANOS DO GOVERNO DILMA-LULA, CONTINUAMOS VIVENDO EM UM PAÍS DE MISÉRIA, INJUSTIÇAS E DESIGUALDADES, MOSTRANDO QUE DE NADA ADIANTOU DEIXAR O ENFRENTAMENTO DE LADO PRA CHEGAR AO PODER!

R$ 2,00 ao já recebido pelo Bolsa Família garantindo uma renda familiar mensal de R$ 72,00. E o resultado foi que pessoas deixaram assim de viver com uma renda inferior a 1 dólar por dia e passaram a viver com uma renda entre 1 e 2 dólares. 16 milhões de miseráveis, 40% com menos de 14 anos de idade, 71% negros e pardos e provavelmente mulheres; E a desiguldade não para por aí:

Comemora-se que 13 mil famílias deixaram de ser miseráveis no fim de 2012, mas o que vemos é algo bem diferente: O Programa Brasil Carinhoso acresceu

Ou seja, apenas passaram da pobreza extrema para uma pobreza moderada (!!!).

Mas miséria e pobreza não podem ser definidos apenas por valores! Consideramos pobre quem não tem uma vida decente, quem sofre com falta de moradia, saneamento básico, saúde, educação, cultura e outras carências que só podem ser resolvidas com mudanças radicais da nossa sociedade!

Ainda assim, segundo Dilma-Lula-PT, essa é uma grande conquista… Mas, os dados oficiais ainda mostram

 

 

O Brasil é o 2º Consumidor de drogas atrás apenas do USA;

 O homicíio éa maior causa de morte entre 12 e 25 anos;

O trânsito é responsável pela morte de 56 mil pessoas por ano, mais que os mortos na Guerra do Vietnã;

Há 13,6 % de adultos analfabetos, 29,0 % de analfabetos funcionais e são lidos 4 livros em média no país;

4 milhões de crianças com menos de 14 anos de idade estão fora da escola e submetidos a trabalhos indignos;

Metade dos trabalhadores não tem carteira assinada;

Falta rede de esgoto, água potável, coleta de lixo, etc. em 27 milhões de moradias (que abrigam 105 milhões de pessoas!!!);

1% dos brasileiros mais ricos detém renda equivalente a dos 50% mais pobres

;

68% das trabalhadoras e trabalhadores ganhavam até 2 salários mínimos "e fatia expressiva dos apontados recebe somente um "salário mínimo";

Segundo o economista chefe do Banco Itaú, Ilan Goldfajor, o Brasil em 2010 tinha a pior distribuição de renda no mundo.

Pra mudar essa realidade, que se choca com o "Brasil, um país de todos" que o Governo Dilma-Lula-PT tenta nos pintar nas propagandas de TV, exige-se medidas opostas aos interesses dos patrões, dos ricos, dos poderosos. E está nítido que não há qualquer interesse do governo em seguir esse caminho, confirmando aquilo que as mulheres trabalhadoras já sabiam, só a luta, independente da burguesia, muda a vida!

Não é porque vivemos em um país governado por uma mulher que nossa vida está melhor e muito menos que a nossa vida irá mudar!

 

Respeito aos direitos de minorias ou maiorias oprimidas não pode desaparecer da pauta dos movimentos sociais e do poder público. É comum vermos temas de relevância social só ganharem força nos meios de comunicação e opinião pública somente após tragédias e episódios que desrespeitem qualquer entendimento sobre direitos humanos. Nossa reflexão proativa não pode ser datada, mas diária em busca de igualdade entre todos/as, independente do gênero, da opção sexual, da cor, da crença.

Neste dia 08 de março, apenas empunhar a ideia de que a Lei Maria da Penha – embora importante para avanços jurídicos, em especial – é um ledo engano. A luta contra a discriminação – que aflige as mulheres de inúmeras formas – deve ser constante, em especial para que possamos evoluir na educação das novas gerações de meninos e meninas.

As gerações que se formaram até meados de 1980 sabem do esforço para que fossem quebrados tabus e preconceitos contra as mulheres. Mulheres estas vendidas como numa feira de objetos, descaracterizadas de cognição e potencial intelectual. Não podemos, neste tempo de revoluções tecnológicas e disseminação de relações e comunicação, pensar que as discussões em rede resolvem. Não. É preciso mais políticas públicas para as mulheres, mecanismos de inclusão, de igualdade e de promoção de assistência e autoestima àquelas companheiras vítimas de violência doméstica, de assédio sexual e moral, e tantos outros crimes que nem mesmo a Lei Maria da Penha conseguiu dar conta. Pois. com o advento do boom das redes sociais, é fácil perceber outros modelos de assédios e repressão.

O Sindisprev-RS e o Fridas Coletivo Feminista deseja uma ótima luta para todas as companheiras.

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