15 de maio – 24 horas de paralisação
Chega de indiferença e intransigência
Mais uma vez, a FENASPS buscou entendimento com o governo. A entidade foi recebida com sorrisos nos rostos, mas, por parte dos interlocutores do governo, não havia nenhuma disposição real de negociar as reivindicações da categoria. Eles dizem que a culpa é do Ministério do Planejamento, como se eles não fizessem parte do governo e a pauta não lhes dissesse respeito. Mas, além das questões financeiras, a pauta de reivindicação dos trabalhadores do INSS tem questões significativas de responsabilidade do Ministro do MPS e da diretoria do INSS.
Na reunião do dia 9 de abril fomos bem precisos: exigimos a retirada imediata de todos os pré-requisitos para implantação e manutenção do turno estendido nas APS e a carga horária de 30 horas para todos os servidores do INSS. O turno estendido foi uma invenção do ex-presidente do INSS, que, ao invés de simplesmente aplicar o Decreto nº4.836, de 9 de setembro de 2003 -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4836.htm) -, instituiu o turno estendido como uma ferramenta de gestão.
Ao invés de reconhecer o direito conquistado e exercido pela categoria durante 25 anos, criou essa ferramenta que não trouxe nenhuma melhoria para o atendimento dos segurados e piorou a qualidade de vida no trabalho dos servidores, além de discriminar os que estão na atividade meio.
Sabemos que nossas reivindicações dependem de decisão política do governo e vamos trabalhar para consegui-las. Mas, queremos soluções imediatas para aquilo que está sob responsabilidade direta do MPS e da Presidência do INSS.
Afinal, eles têm uma grande quantidade de estatísticas para apresentar para a Presidente da República e mascarar a realidade do INSS para a sociedade.
Organize o seu local de trabalho, entre em contato com o Sindicato.
A força da nossa união será a nossa vitória.