O evento “Da nossa raiz nasce a resistência”, promovido pela Secretaria de Gênero e Combate à Discriminação Racial, foi um momento de debate sobre questões invisibilizadas e naturalizadas na sociedade. O encontro, que aconteceu na tarde de ontem, 25 de julho, comemorou o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, e teve o auditório cheio para debater raça, gênero e classe.
O espaço começou com a intervenção artística do movimento Meninas Crespas, que trouxeram lindamente à tona os motivos que deram origem ao projeto. De uma escola da Restinga, em Porto Alegre, surgiu o grupo que, coletivamente, empodera-se e busca compreender sua cultura e história, e a relação com os problemas enfrentados ainda hoje.
A professora e idealizadora do projeto, Perla Santos, trouxe questões como o racismo e machismo na sociedade, e como eles aprofundam a desigualdade social. Além disso, moldam a percepção das mulheres negras acerca de si mesmas e do mundo.
O debate emocionou a todos, e demonstrou a urgência de falarmos sobre o racismo e o machismo para podermos avançar e lutar contra essas opressões.
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