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Advogado é vítima da BM durante a Marcha da Consciência Negra

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A 7ª Marcha Unificada Zumbi dos Palmares, realizada em Porto Alegre na quarta-feira (20), terminou com a prisão arbitrária do ativista Onir Araújo. O advogado, pouco antes da meia-noite, estava confraternizando no Largo Zumbi dos Palmares quando chegaram viaturas da Brigada Militar. Os policiais, visivelmente alterados, ordenaram que uma das pessoas que estava com um violão parasse de tocar. Onir argumentou que era apenas um violão, não eletrificado, e que não estava fazendo barulho, inclusive num local onde há alguns bares e pubs nos arredores. Os policiais ficaram irritados e prenderam o advogado, que ficou quatro horas no posto da BM da Rua Fernando Machado.

O reconhecimento da arbitrariedade e coerção ficou evidente quando um Major liberou  Onir, sem que ele pagasse fiança ou fosse “fichado”. O caso será levado à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), na próxima semana, onde haverá uma reunião. Onir Araújo relatou que a opressão veio acompanhada de violência física. O advogado já registrou queixa contra os policiais.

 

“A nossa marcha era pelo fim do extermínio de negros e jovens nas periferias. E, infelizmente, vimos, mais uma vez, como as forças de segurança tratam militantes e movimentos sociais. É preciso denunciar qualquer tipo de repressão que venha a tentar calar nosso direito de manifestação, política, social ou cultural”, repudia Silvia Vieira, diretora da Secretaria de Gênero e Combate à Discriminação Racial do SINDISPREV-RS e do Movimento Negro Unificado (MNU).

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