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Assembleia decide: ultimato do governo não contempla nossas urgências! Cobramos reconhecimento das perdas históricas e discussão da política salarial

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Reunidos em assembleia, mais de 120 servidores discutiram a proposta oficial do Governo Federal para recomposição salarial dos SPF nesta sexta-feira (17/03).

Diante da impossibilidade de negociação efetiva junto ao governo, os servidores reconhecem o reajuste emergencial de 9% como muito aquém das perdas salariais dos últimos anos e reafirmam que é preciso o compromisso do Governo em duas pautas básicas: reconhecer oficialmente as perdas salariais históricas dos SPF e discutir a política salarial e benefícios.

Encaminhou-se, ainda, seguir exigindo a abertura imediata das mesas de negociação por categoria e, caso o plano de acordo oficial apresente qualquer elemento estranho à categoria, será novamente convocada assembleia para discussão.

RELEMBRE | A proposta final do Governo foi 9% de reajuste salarial a partir de 1º de maio e acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação. Apesar da reivindicação das categorias, o Governo não reconheceu qualquer compromisso em relação às perdas salariais recentes (27%, pauta inicial dos servidores referente às perdas durante o governo anterior). Também não houve abertura para discutir a participação do Governo no plano de saúde, o que contemplaria tanto ativos quanto aposentados, diferente da proposta de reajuste no benefício de alimentação.

DISCUSSÃO | Os colegas lamentaram o formato das mesas de negociação (que dificultaram o diálogo) e principalmente a postura do Governo, responsável por apresentar uma proposta final que na verdade não é fruto de negociação, mas foi elaborada de forma unilateral. NÃO HOUVE NENHUM ESFORÇO DO GOVERNO EM MELHORAR A PROPOSTA INICIAL OU DE AMPLIAR O MONTANTE DESTINADO AO REJUSTE DOS SERVIDORES COLOCADO NO ANO ANTERIOR.

Diferente de algumas divulgações, não haverá nenhuma reunião no dia 20 de março. O Governo informou que realizará uma consulta por e-mail às entidades, que deverão responder se aceitam ou não a proposta. Somente após será produzido o termo de acordo, a ser assinado em um ato solene. Tal metodologia gera incertezas e preocupa a categoria: como aceitar um acordo que ainda não foi formalmente apresentado?

Sem mais poder insistir nos pontos que não foram contemplados pela proposta do Governo ou melhorá-la, a categoria encaminha seu posicionamento desta forma. Também encaminhou utilizar as mídias para reforçar junto à sociedade a importância dos servidores públicos e que, desde já, é momento de lutar pela recomposição do ano que vem. Nossa mobilização é fundamental, nosso principal dispositivo de reivindicação junto ao Governo Federal.

 

 

 

 

 

 

 

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