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Assembleia define reivindicações para levar ao INSS

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Neste sábado (16), os servidores do Inss se reuniram em Assembleia Geral para discutir as reivindicações em pauta no governo e as formas de mobilização da categoria.

Na primeira parte do encontro, Zé Campos, diretor do SindisprevRS, informou sobre a última reunião ocorrida esta semana com o novo presidente do INSS, Leonardo Gadelha, na qual foi apresentada a situação da categoria, e disse haver a possibilidade do veto do presidente interino Michel Temer a artigos do projeto do acordo de greve, dentre os quais pode-se destacar a questão das progressões e incorporação da GDASS, o que faz a categoria ficar em alerta e pressionando o governo até que o acordo seja cumprido e promulgado pela presidência.

Conforme Zé Campos, na reunião com Gadelha, a Fenasps reivindicou para que não haja  tratamento diferenciado para uma categoria, como foi com a dos médicos peritos, e que o Serviço Social foi ignorado.  O presidente o INSS abriu uma janela de negociações, no que se refere a procedimentos e questões administrativas, como forma de encontrar compensações já que não haveria espaço fiscal para remunerar esse trabalho. A partir disso, a assembleia discutiu quais seriam as prioridades para a categoria, a fim de que a Federação leve as reivindicações à Brasília.

Entre os informes, também foi alertado que mais grave que esse veto são o PL257 e a EC 241, que prevê entre outras medidas, que o orçamento da União só pode ser corrigido pela inflação. Significa que se as propostas forem aprovadas, o reajuste será dividido não apenas entre servidores de todas as categorias, mas entre qualquer outro tipo de investimento do governo federal, como todo o tipo de obras, como por exemplo, a construção de uma rodovia, ou de um hospital.

Feitos os informes, foi aberta a discussão e a Assembleia votou os seguintes encaminhamentos:

– Não colaborar para além das obrigações funcionais administrativas decorrentes do acordo formalizado com o ANMP sem o devido tratamento à carreira do Serviço Social;

– Reafirmar a pauta de reivindicações priorizando às 30 horas para todos os servidores e a suspensão das cobranças de metas;

– Reestruturação da carreira do Seguro Social com definição das atribuições, adicional de qualificação e melhoria das condições de trabalho;

– Indicativo ou preparativos concretos para a instalação do Comitê Gestor da carreira, previsto na lei do acordo de greve (PLC 33/2016);

-Necessidade de a categoria estar mobilizada.

Na próxima quinta-feira (21), esses encaminhamentos da Assembleia serão levados à reunião com o presidente do INSS para negociar essas reivindicações  entre outras como as condições de trabalho, a fim de resolver as discrepâncias e equilibrar as categorias. A partir de segunda-feira as formas de mobilização serão discutidas nos locais de trabalho por todos os servidores.

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