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ASSEMBLEIA DO SINDISPREV-RS DISCUTE CONJUNTURA E ELEIÇÕES

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ASSEMBLEIA DO SINDISPREV-RS DISCUTE CONJUNTURA E ELEIÇÕES

Conforme convocação, foi realizada, no dia 18 de outubro, assembleia em caráter especial, no auditório do sindicato, com pauta de conjuntura política e o segundo turno das eleições.

Houve mais de uma dezena de intervenções e todas sinalizaram que a situação é muito ruim. O medo se espalha, motivado pelas ações violentas de bolsonaristas contra LGBTs, mulheres, negros e opositores.

Todos avaliaram que eleição de Bolsonaro coloca em risco a democracia e os direitos coletivos e individuais. Também entenderam que ela ameaça a existência dos movimentos sociais que não estejam alinhados com a sua ideologia.

A retirada de mais direitos da categoria está nos planos do candidato do PSL para liberar recursos federais, pois os servidores públicos são apontados por ele como culpados pelo déficit público e serão o seu bode expiatório.

Seu projeto de governo é implantar o estado mínimo, que significa o fim da previdência, do 13º, das férias remuneradas, das gratificações, da estabilidade no serviço público, da contribuição sindical, do abatimento do ponto dos dirigentes, entre outras propostas que prejudicam não apenas os servidores públicos, mas a população brasileira de uma maneira geral.

O que está em jogo não é uma disputa entre duas propostas políticas e sim um embate entre duas concepções de mundo: uma que legitima a violência contra minorias e opositores, e outra comprometida com a garantia das liberdades democráticas. Bolsonaro abre espaço para aqueles que acreditam que têm mais direitos que outros. Ele representa um fechamento do regime, impondo restrições à plena expressão das liberdades individuais.

A reforma trabalhista e da previdência também estão na pauta do PT, mas a diferença está na maneira em que serão postas em prática. Com Bolsonaro não haverá transição e nem espaço para o diálogo.

A vitória de Fernando Haddad permitirá que as forças democráticas ganhem tempo e se organizem para reconstruir o país. O Sindisprev-RS sempre manteve autonomia em relação aos governos, desde Sarney até Temer, passando por Collor, FHC, Lula e Dilma. Independentemente de quem vencer as eleições, o sindicato seguirá com essa postura de combate à retirada de direitos e defesa dos interesses dos trabalhadores

Após as manifestações dos participantes, foi votada e aprovada por unanimidade a proposta de que nenhum voto seja dado a Jair Bolsonaro e recomendada a reflexão sobre o apoio à candidatura de Fernando Haddad.

RESOLUÇÃO POLÍTICA

A assembleia geral do SINDISPREV-RS, realizada no dia 18 de outubro de 2018, cuja pauta foi conjuntura e eleições presidenciais, debateu e aprovou a seguinte resolução política:

1 – O processo eleitoral, principalmente a partir do segundo turno, está marcado pelo agravamento da situação política, em decorrência da polarização da sociedade e da proliferação de declarações de ódio e preconceito.

2 – Nenhuma das candidaturas representam qualquer alternativa para os trabalhadores. Ambas estão comprometidas com o corrompido sistema político e a aplicação de reformas que resultam na destruição dos serviços públicos e dos direitos sociais.

3 – Contudo, como se pode ver por diversas declarações dadas durante a campanha eleitoral, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma visão de estado na qual a implementação das reformas e das políticas de ajuste contra os trabalhadores devem ser obtidas através da repressão dos movimentos sociais e de oposição, o que traz sérios riscos às garantias e liberdades democráticas.

4 – Diante disso, o SINDISPREV-RS, coerente com sua história, e na defesa das liberdades democráticas e dos direitos individuais e sociais consagrados na Constituição Federal de 1988, conclama a categoria a não dar nenhum voto para Jair Bolsonaro e recomenda refletir sobre o apoio à candidatura de Fernando Haddad.

5 – Independente de quem for o candidato eleito, a categoria deve, desde já, se organizar para defender a seguridade social e os nossos direitos contra as reformas e medidas de ajuste, buscando a maior unidade possível com o movimento dos trabalhadores.

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Porque a proposta de acordo do governo deve ser rejeitada

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