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Assembleia dos trabalhadores da Saúde e Trabalho ocorre nesta terça-feira (21), às 14h

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Os trabalhadores da Saúde, em greve há mais de dois meses, avaliam nesta terça-feira (21) a proposta apresentada pelo governo federal nas últimas reuniões ocorridas em Brasília. Com a desculpa de que não há recursos orçamentários, embora haja investimentos pesados na iniciativa privada para as obras da Copa de 2014, o Ministério do Planejamento foi categórico: como perspectiva de reajuste, apenas 15% parcelados em três anos. Os servidores do Ministério do Trabalho, que paralisaram as atividades durante a última semana, resolveram aderi à greve nacional na última sexta-feira (17), também participam da assembleia.

A proposta do governo soa como uma ofensa a milhares de trabalhadores do serviço público federal. Os integrantes do Comando Nacional de Greve reapresentaram a proposta de reestruturação da Carreira dos Trabalhadores do Ministério da Saúde para fazer Isonomia com a Carreira dos servidores do Seguro Social, fruto de um longo trabalho e debates na Mesa Nacional de Negociação do Ministério da Saúde, uma reivindicação para fazer justiça a uma das categorias que recebe a mais baixa remuneração do Poder Executivo. Esta proposta foi acolhida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e enviada à ministra Miriam Belchior pelo Aviso Ministerial 105 de 01 de Março de 2012. Considerando que o governo ignorou esta proposta, os trabalhadores do Ministério da Saúde e demais setores da Seguridade Social, sem nenhuma perspectiva de verem atendida esta importante reivindicação, entraram em Greve por Tempo Indeterminado.
A Assembleia desta terça-feira (21), no Sindisprev-RS, vai reafirmar a incansável mobilização dos trabalhadores da Saúde me greve no Rio Grande do Sul. Os servidores estão sem reajuste real há 15 anos, reivindicando 22,08% para repor parte das perdas.

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