O jornal Valor Econômico mostra a mobilização dos senadores pela revisão da dívida dos estados com a União:
“A palavra de ordem dos senadores passou a ser:
"Nem renegociar, nem repactuar. Refazer!"
Esta frase foi inicialmente formulada por João Pedro Casarotto, da Febrafite (Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais), que integra o Núcleo Gaucho da Auditoria Cidadã da Dívida, cujas propostas têm sido adotadas pelos governadores e senadores.
Conforme mostra a notícia do Valor Econômico, os Estados já não se contentam mais com a mera troca do questionável índice (IGP-DI pelo IPCA) que reajusta as dívidas com a União. Tal postura já representa um avanço frente às reivindicações de pouco tempo atrás.
O Portal G1 mostra que o município de São Paulo propôs à União recalcular a dívida desde o seu início, considerando o IGP-DI mais taxa de juros de 6% ao ano, ao invés dos 9% efetivamente ocorridos. Cabe comentarmos que isto não resolve o problema, dado que desta forma as principais ilegitimidades desta dívida (já levantadas pela recente CPI da Dívida na Câmara dos Deputados, tais como a prática de juros sobre juros e as irregularidades da gestão Celso Pitta) não seriam investigadas.
Greve dos professores adota a bandeira da Auditoria da Dívida
Os portais “Maranhão Hoje” e “Interjornal” mostram que amanhã (quarta feira, 14/3) os professores das escolas estaduais e municipais iniciam greve nacional, pelo cumprimento do piso salarial nacional, e pela aplicação de 10% do PIB na Educação, sendo que em Belém a mobilização incluirá a coleta de assinaturas pela auditoria da dívida. O Portal da Intersindical também repercute o tema, mostrando que cresce nacionalmente a adesão à paralisação.