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Caos e insegurança na saúde pública em Porto Alegre

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O SINDISPREV/RS vem denunciando sistematicamente as condições precárias das Unidades Básicas de Saúde, Hospitais e Prontos Atendimentos de Porto Alegre, mas nenhuma providência foi tomada pelo governo municipal.

A saúde da Capital vive um momento de tragédia e caos, em consequência do sucateamento dos serviços. As Unidades Básicas de Saúde, os Pronto Atendimentos, o Programa de Saúde da Família, as Policlínicas e os Hospitais de atendimentos de média e alta complexidade estão em falência. Estes locais já não suportam a demanda de pacientes, seja por falta de insumos essenciais ao atendimento, que contemplam medicamentos, condições para atendimento, macas, colchões, reagentes laboratoriais, materiais, instrumentos e alimentos, seja pelo deficit de recursos humanos, que gera filas de demanda reprimida para realização de consultas, exames e cirurgias.

O desmonte das Unidades Básicas, do Hospital Presidente Vargas e dos Prontos Atendimentos tem gerado insatisfação na população e ansiedade nos trabalhadores.

A pressão por não conseguir atender com qualidade aos necessitados causa um abalo psicológico nos servidores. Além disso, eles ainda vêm sofrendo com outros problemas, como Transtornos do Pânico, Ansiedade Generalizada, Insônia e Depressão, devido à situação de insegurança nos postos de atendimento, onde seguidamente ocorrem tiroteios entre gangues rivais que disputam pontos de drogas que ocasionam a suspensão imediata dos serviços, como aconteceu no último dia cinco de fevereiro na Unidade Básica Restinga Nova.

É necessário melhorar as condições de trabalho para que seja possível otimizar e acelerar o atendimento em todas as Unidades de Saúde. A população merece serviços de saúde dignos e de qualidade, e os trabalhadores merecem trabalhar em locais com estrutura adequada e segurança.

O SINDISPREV/RS orienta os trabalhadores da Unidade Restinga a preencherem a Comunicação de Acidente em Trabalho e buscarem ajuda profissional o mais rápido possível.

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