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Carta aberta à população e aos servidores – Dia 07 de abril dia Mundial da Saúde

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Saúde Pública Universal, Integral e de Qualidade para Todos!

A crise política e econômica que o país está vivendo não pode ser motivo para o sucateamento na Saúde Pública, que tem se agravado nos últimos períodos, e não podem faltar medicamentos, leitos, exames, segurança, e condições de trabalho. Todas estas questões prejudicam o atendimento à população. Os governos têm verbas para “acordos esdrúxulos”, mas para a saúde, educação e segurança dizem nunca ter.

Só nos primeiros meses do ano, já se contabilizam dezenas de casos de Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. O programa de combate ao mosquito Aedes aegypti tem sido ineficiente, pois os governos dizem que não há verbas para compra de inseticidas, contratação de pessoal, capacitação dos agentes destinados à visitação nas comunidades para o mapeamento e limpeza das áreas com foco do mosquito transmissor. O governo não construiu ao longo de 2014/2015 estratégia agressiva de combate ao mosquito Aedes aegypti o que fez com que aparecessem outras doenças que resultaram no agravo com a Microcefalia em bebês recém-nascidos, o que trará no futuro próximo a exigência de um programa especial de atendimento a essas crianças. Doenças que já estavam erradicadas, como a tuberculose, voltam a fazer parte das estatísticas negativas da saúde da população.

Além do sucateamento proposto pelos governos, aparece ainda violência e morte nos postos de saúde, em especial no PAM 3,  Hospital Cristo Redentor,  Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Hospital da Restinga, inaugurado em 2014 e que hoje não presta o atendimento necessário à população (não à terceirização do serviço público), realidade esta que não é diferente em outros locais de trabalho.

As emergências dos hospitais e pronto atendimento como: pronto socorro municipal, pronto atendimento da Lomba do Pinheiro, da Cruzeiro e da Bom Jesus seguem lotados, se agravando com a chegada  do inverno com as temperaturas mais baixas e a proliferação da gripe H1N1.

O Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, está com equipamentos deteriorados, que prejudicam o atendimento, em especial aos pacientes que vem do interior com horário marcado e não conseguem ser atendidos por equipamentos sem funcionamento, além da falta de funcionários para a realização de exames como eletroencefalograma e consultas especializadas.             

As vacinas que chegam não são suficientes para cobrir o número da população de risco, deixando assim parte da comunidade vulnerável e comprometendo o ciclo da vacinação.

É prática dos governos, nos períodos de crise, retirar verbas dos serviços públicos para salvar os hospitais filantrópicos e os empresários de laboratórios privados, aprofundando o sucateamento, o desmonte e a precarização na saúde.

Os trabalhadores da área da saúde denunciam o descaso dos governos em relação às suas condições de trabalho, jornada, salário e assédio moral e reivindicam: 30 horas para todos! Carreira! Condições de trabalho e fim ao assédio!

O caos instalado na segurança, educação e na saúde são de responsabilidade dos governos  Dilma, Sartori  e Fortunati que optam pelo empresariado e pela troca de favores para se garantir no poder, deixando os trabalhadores e a população mais sofrida ao descaso total.  Não podemos permitir que os trabalhadores paguem novamente pelos desmandos do capital, o novo ataque do governo Dilma com o PLP 254/2016 atinge a todos os trabalhadores, em especial às mulheres e minorias. Não ao desvio das verbas públicas!

            

Para além de tudo o que foi denunciado, há a questão do Sistema da Dívida Pública que suga também o patrimônio público, pois os recursos provenientes das privatizações de empresas estratégicas e de estruturas de Estado (portos, aeroportos, estradas) também vão para pagar a dívida pública. O Sistema da Dívida amarra o Brasil, provoca atraso socioeconômico e justifica contrarreformas que provocam desemprego, perdas de direitos e aprofundamento das desigualdades sociais em nosso país.

            

Não à privatização da Saúde!  Não à reforma da Previdência!

                      

        Concurso público para Saúde, Educação e Seguro Social!

                             

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Porque a proposta de acordo do governo deve ser rejeitada

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