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Caso Helder: secretaria de Gênero cobra de ministra políticas públicas contra o racismo

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Não bastasse a execução de um sem terra, em 2009, o assassinato de Tairone Silva, neste ano, e a tortura de descendentes quilombolas, no ano passado, o Estado foi acudido com mais um caso de racismo contra um estudante baiano da Unipampa, em Jaguarão, semana passada. A violência da Brigada Militar, outrora comandada pela então governadora Yeda Crusius, agora se repete no governo do PT sem que o governador Tarso Genro venha a público repudiar a violência cometida contra Helder Santos, 25 anos, estudante de História. Na tarde desta terça-feira (29), em Porto Alegre, a Secretaria de Gênero e Combate à Discriminação Racial do Sindisprev-RS esteve reunida com a  ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros.

“Não adianta política assistencial para a população miserável. O povo brasileiro precisa de igualdade, desde distribuição de renda a políticas voltadas para índios e negros, no sentido de inserção social”. cobrou Silvia Vieira, diretora do Sindisprev-RS e coordenadora estadual do Movimento Negro Unificado (MNU).

A diretora ainda cobrou que o governo federal disponibilize, o mais rápido possível, condições para que Helder retome os estudos na Bahia. A secretaria de Gênero exigiu da ministra Luiza Bairros a transferência de Helder Santos para a Universidade Federal do Recôncavo Baiano, que pode ocorrer já na sexta-feira. “Além disso, o Rio Grande do Sul é um dos únicos estados que não oferece o Protege (Programa Estadual de Proteção, Auxílio e Assistência a Testemunhas Ameaçadas) para Ativistas Sociais”, lembrou Silvia. Às 18h desta terça-feira, no Quilombo da Família Silva, em Porto Alegre, as famílias quilombolas vão fazer um ato de repúdio aos últimos episódios de violência e racismo.

 

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