Nesta sexta-feira(7), Dia Mundial da Saúde, a partir das 9h, o SindisprevRS fará uma mobilização na Esquina Democrática, centro da capital, para denunciar o desmonte e os ataques à Saúde e protestar contra a reforma da Previdência e Trabalhista.
Nunca antes, desde a criação do Sistema Único de Saúde, a Seguridade Social e, por consequência, a saúde foram tão drasticamente atacados. Fato é que os golpes contra o SUS e as tensões de interesses a ele relacionados não são recentes. E a saúde tem sido consagrada como setor estratégico para o mercado, inclusive o financeiro – que não tem pátria.
Uma sequência de iniciativas do Congresso Nacional evidencia a força e os interesses do mercado atuando às claras na Casa. É nesse contexto que se deu a abertura da saúde ao capital estrangeiro, aprovada há dois anos. A iniciativa já exibe seu caráter predatório.
Os mercados financeiros coreanos e de outras procedências adquiriram hospitais e serviços diagnósticos privados com o único intuito de ampliar seus lucros. O Ministro da Saúde apresentou o projeto de Plano de Saúde chamado: Plano de Saúde Acessível (chamados “planos populares”), cujos objetivos são transferir verbas para laboratórios privados, salvar os hospitais filantrópicos que foram remodelados com o dinheiro do SUS e que a cada dia diminuem a oferta de leitos públicos; também para o pagamento da dívida pública, sucateando, precarizando e desmontando a saúde pública.
Certamente, o governo pretende um SUS cada vez mais distante do projeto constitucional. A clara tendência que desponta, particularmente após o encolhimento do financiamento da União para o setor com a aprovação da PEC 241/55/2016, é a de um cenário de privatização e de fragmentação do sistema. O desfecho é uma saúde cada vez mais distante do direito e sob o domínio do capital. Se a economia está crescendo e os juros dos banqueiros estão garantidos, o governo pode destinar uma parcela à Saúde, Educação, etc. Mas quando entramos em crise, como hoje, o que se corta? A PEC 241/55 está aí para responder: os direitos e conquistas os trabalhadores.
Nós, que nos dedicamos à construção da saúde pública de qualidade, estamos na luta diária contra o FIM DO SUS. O SUS, impulsionado pelos fundamentos que conduziram a sua criação, é o nosso desafio e convidamos você a se juntar nesta luta por saúde para todos os brasileiros.
Não à privatização da saúde!!
Não à reforma da previdência!!
Não à terceirização no serviço público!!
POR SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE, VAMOS CONSTRUIR A GREVE GERAL!