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Diretoria do INSS faz pouco caso da categoria e adia reunião do GT que deveria discutir o modelo de atendimento

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 Diretoria do INSS faz pouco caso da categoria e adia reunião do GT que deveria discutir o modelo de atendimento

Colegas,

O SINDISPREV-RS e a FENASPS têm buscado junto ao governo estabelecer negociações sobre as diversas situações que vem ocorrendo no INSS e que prejudicam os segurados e os servidores. Não ocorreram avanços ao longo de 2012, e, agora, estamos diante de um novo ataque às 30 horas restabelecidas para parte da categoria através do turno estendido.

Insistimos no diálogo e solicitamos a criação de um novo GT para discutir o modelo de atendimento do INSS – responsável por ritmos de trabalho inadequados, cobrança de metas acima das possibilidades, retrabalho, etc. A 1ª reunião ocorrida no dia 26 de março foi tensa, já que ao contrário do combinado, os representantes do governo buscaram limitar o trabalho à Resolução nº 264,de 14 de janeiro de 2013. Diante da insistência dos representantes da FENASPS, ficou acordado que o GT começaria pela Resolução, dada a necessidade de se produzirem materiais para justificar a manutenção do turno estendido junto ao MPF de SP para depois se avançarem em outros temas, havendo ainda a necessidade de nova reunião com o Presidente do INSS, Lindolfo Sales.

A 2ª reunião foi marcada para o dia 12 de abril com o compromisso de serem apresentados e entregues dados pormenorizados do INSS. Para nossa surpresa, hoje a FENASPS foi comunicada que a reunião foi adiada para o dia 26 de março, ou seja, dois dias depois da agenda do INSS com o MPF, que ocorrerá no dia 24 de abril. A Direção do INSS imbicou pelo caminho da truculência e pelo rompimento do diálogo. E, ainda por cima, atendeu correndo uma recomendação do MPF, não resolveu nenhum problema que enfrentamos no trabalho, continua abrindo agendamentos e cobrando metas sem ouvir o clamor dos trabalhadores mostrado na forte paralisação do dia 26 de março.

O SINDISPREV-RS e a FENASPS ainda vão seguir apostando no diálogo, mas ele não será mais feito com o governo. A VIII Plenária Nacional da FENASPS, realizada nos dias 5, 6 e 7 de abril, em Louisiania-GO, avaliou a situação e decidiu construir uma ampla campanha de conscientização da sociedade sobre o que está se passando no INSS. Problemas que não são nada bom, ainda mais para um órgão que é apresentado pelo governo como um exemplo de sucesso da sua administração.

Assim, nos meses de abril, maio, junho e julho vamos dialogar com a população e realizar atividades para pressionar o governo para o estabelecimento e efetivação de negociações. Se isso não ocorrer, o INSS para por tempo indeterminado no mês de Agosto. É o tempo que o governo tem para resolver condições de trabalho, incorporação da GDASS, 30 horas para todos, etc. É o tempo que temos para nos organizarmos em cada local de trabalho e nos prepararmos.

 

Saudações a quem tem coragem.

A força da nossa união será a nossa vitória.

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Porque a proposta de acordo do governo deve ser rejeitada

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