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FST: A vulnerabilidade da juventude negra é pauta no Fórum e no Sindisprev-RS!

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O sindisprev-RS realizou neste sábado a oficina Juventude Negra em situação de vulnerabilidade. A mesa, que iniciou na parte da manhã, reuniu dez palestrantes e cerca de 200 ouvintes. A atividade faz parte da programação do Fórum Social Temático, e abordou a criminalização da juventude negra, bem como a violência e o extermínio da população negra.


Segundo Leninha,  diretora da Associação de Moradores da Vila Operária de Duque de Caxias do Rio de Janeiro, precisamos fazer um resgate da história do povo negro e apontar perspectivas para combater a opressão cotidiana, a fim de trabalhar com a perspectiva de romper com o reflexo do capitalismo através da transformação societária. “O trabalho carcerário está exterminando como o estado extermina. A nossa juventude está absolvida pelo narcotráfico e a criminalidade. Como vamos resgatar nossa historia para que nossos filhos e netos não caiam nesse sistema?”, questiona Leninha ao grande público.


O sociólogo Renato Cinco abordou o racismo na nossa sociedade, que é mascarado sob a desculpa da guerra às drogas. “A origem da proibiçao das drogas é racista. E, hoje, a guerra as drogas é o principal instrumento de criminalização dos negros no mundo! Não existe no mundo uma guerra às drogas, o que existe é uma guerra aos pobres e aos povos étnicos, como os negros”.


Para Paulo Spina, a saúde é uma questão de classe.  Segundo ele, é necessário que façamos um recorte marxista sobre a situação dos negros hoje no país, sem desconsiderar a opressão histórica sofrida, que o capitalismo se apropria para mantimento da sociedade. “Nas filas do SUS, nos atendimentos de saúde, também está a extinção da população negra! Precisamos juntar essas pautas. É a população negra que está morrendo nas filas dos hospitais e uti’s. É racismo!”, diz Spina. 
 

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