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FUGAST: Governo ainda não sinalizou cronograma de pagamento de rescisões de trabalhadores da saúde

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Depois de quase três meses de uma negociação feita com o Palácio Piratini, através do Ministério Público do Trabalho, o governador Tarso Genro ainda não apresentou um cronograma de pagamento das rescisões para a saúde. Há oito meses, enfermeiros, administrativos e técnicos estão desempregados em decorrência do fim do contrato da Fundação Universitária de Gastroenterologia (Fugast) com o Estado. Os trabalhadores atuavam em hospitais, como São Pedro e Presidente Vargas, postos de saúde de Porto Alegre e no Centro Administrativo.
 
Em assembleia convocada pela Comissão dos Trabalhadores Demitidos da Fugast, nesta quinta-feira, no Sindisprev-RS, os profissionais deliberaram pelo seguinte calendário de mobilização:
 
16 e 17 de novembro:
 
Mobilização na Assembleia Legislativa afim de que os deputados aliados e oposicionistas pressionem a Casa Civil a apresentar ao conjunto dos trabalhadores o cronograma e critérios do pagamento das rescisões;
 
22 novembro:
Acampamento de centenas de trabalhadores da saúde junto à Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini;
 
Sobre o acordo feito com os trabalhadores e MPT, o governo tem de iniciar o pagamento das indenizações a partir do dia 19 de dezembro. “O seguro-desemprego da maioria dos 479 trabalhadores acabou. Muitos tiveram de deixar suas casas para irem viver com parentes. É um absurdo que um governo que se diz popular ignore centenas de trabalhadores e suas famílias, todos hoje vítimas da precarização nos contratos de trabalho e de políticas visam a destruição do serviço público”, disse Dinara Del Rio, diretora do Sindisprev-RS.
 
Nesta quinta-feira (03), a Casa Civil ficou de receber a Comissão de Trabalhadores, mas não deu retorno.

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