A audiência pública na Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa (AL), às 9h desta quarta-feira (02), é mais um passo no processo de mobilização dos trabalhadores da Saúde, em greve há uma semana. Na discussão com as autoridades, os quase 500 funcionários do Hospital Presidente Vargas, Hospital São Pedro, Unidades Básicas de Saúde, Sanatório Partenon, Centro Administrativo e tantos outros órgãos vão cobrar do Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para evitar a demissão no dia 08 de março, prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com médicos, técnicos e enfermeiros, é preciso mobilizar os parlamentares para dar celeridade à Proposta de Emenda Constitucional que tramita na Casa e que poderá garantir que os terceirizados sejam integrados à Secretaria da Saúde do Estado. Tal medida, segundo os trabalhadores da Fundação Riograndense de Gastroenterologia (Fugast), evitaria o fechamento de leitos e serviços, como vem ocorrendo desde o início da greve, no dia 23 de fevereiro.
A partir das 7h30 desta quarta-feira, os trabalhadores começam a concentração na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. O Comando de Greve dos funcionários da Fugast continua exigindo uma audiência com o governador Tarso Genro, que, na última semana, colocou assessores para falar com a categoria.