14 de junho foi dia de lutar e resistir em todo Brasil. Com paralisações, trancamento de rodovias e atos de rua, a Greve Geral foi um momento da luta contra a Reforma da Previdência, que já dura dois anos, e também exigiu empregos e educação de qualidade.
Os trabalhadores federais da saúde, trabalho e previdência no RS que cruzaram os braços estiveram o dia todo participando das mobilizações. Em Porto Alegre, servidores se reuniram na sede do SindisprevRS e participaram de ações nas ruas. Também houve participação das categorias em outras cidades do interior do estado..
Na capital e região metropolitana, a forte repressão policial começou antes do dia clarear, nos piquetes que pretendiam dialogar com os trabalhadores. A polícia, em grande número de homens, atuou com truculência para dispersar os manifestantes com bombas de efeito moral, jatos de água, balas de borracha e cavalaria. Houve repressão em vários outros estados brasileiros durante todo o dia para reprimir as atividades da greve.
Durante as panfletagens e diálogos que antecederam a greve, trabalhadores apontavam a necessidade de parar o Brasil em protesto. Em contrapartida, boa parte da população tem frágil vínculo empregatício, atua na informalidade e teme perder seus postos de trabalho e entrar para o índice de 13,4 milhões de desempregados.
A Reforma Trabalhista do governo Temer, em 2017, não resolveu o problema do desemprego e aumentou o emprego precário. Hoje, aqueles que propuserem e aprovaram a medida, prometem novamente: dizem que a Reforma da Previdência equilibrará as contas e gerará empregos.
Os trabalhadores não estão convencidos! Não vamos pagar a conta da crise com nossos direitos. O dia 14 demonstrou a disposição dos brasileiros em resistir. Por emprego, educação, saúde e aposentadoria, a luta continua!
#GreveGeral #14J