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Greve na educação e saúde tensiona servidores do INSS no país.

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Diretores do SINDISPREV-RS estiveram presentes, nesta quinta, 28, no Ato Unificado da Educação Federal do Rio de Janeiro. O ato foi construído por professores, técnicos e estudantes das universidades públicas que se encontram em greve no estado do Rio de Janeiro, sob orientação do ANDES, FASUBRA e SINASEFE.

A forte greve no ensino público atinge a maior dos últimos dez anos. 95% das universidades federais estão paradas, sendo a UFRGS deflagrou adesão nesta semana. Os docentes reivindicam Reestruturação da Carreira, com base no Dieese, e melhoria nas condições de trabalho. A greve no ensino público possibilitou a unidade entre os três setores nas universidades, dando corpo para o movimento, e pressionando o governo que vem enrolando os servidores já há um ano nas mesas de negociação. A mobilização respingou na seguridade social, e hoje a saúde no Brasil também está em greve no funcionalismo público, por reajuste de 22,08%, equiparação com as tabelas da Carreira do Seguro Social, garantia de 30 horas semanais a todos, fim do assédio moral e condições de trabalho.

Esse cenário, que vem atingindo os servidores na educação e saúde, não é muito diferente do INSS. O governo, que também tem enrolado nas mesas de negociação há um bom tempo, tem pouco se importado com as reivindicações da categoria, tais como 30 horas para todos e reconhecimento desse direito na Lei da Carreira do Seguro Social; incorporação da GDASS; criação do Adicional de Qualificação –AQ; equiparação com as tabelas das Carreiras de Gestão/Judiciário; correção da tabela da Carreira do Seguro Social em 22,08%; paridade; combate ao assédio moral no INSS; discussão dos tempos de atendimento e metas no INSS.

A diretoria colegiada do SINDISPREV-RS acredita que o caso do INSS é o mesmo em toda a máquina pública, e “é somente com uma forte mobilização pela base nas categorias – a exemplo dos companheiros da educação e da saúde, que conseguiremos arrancar nossos direitos que os governos vem retirando dos trabalhadores, e conquistar nossas reivindicações”, diz a diretoria. Para constituir um forte enfrentamento aos ataques do governo Dilma e da burguesia, será somente parando o serviço público que obteremos conquistas. E isso perpassa por todos estarem unidos nesta greve não só pelas nossas reivindicações, mas uma luta contra o capital!

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