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Hospital Presidente Vargas fecha Centro Obstétrico devido à greve da FUGAST

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O Hospital Materno Infantil Presidente Vargas emitiu ofício declarando o fechamento temporário do Centro Obstétrico e a redução para quatro o número de leitos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTPI).

Entre as disposições, a Direção do hospital considera  que tais setores tem quadro de atividades realizadopelos funcionários da  Fundação Riograndense de Gastroenterologia (FUGAST), os quais desde a última quarta-feira, 23, entraram em greve por tempo indeterminado.

A Direção Geral do Hospital Presidente Vargas fará reavaliação continuada, a cada 24 horas, para determinar se continuarão com o fechamento do Centro Obstétrico e a redução dos leitos na UTPI.

O Governador Tarso Genro (PT) se negou em receber pessoalmente a comissão dos trabalhadores da FUGAST, que pede Audiência Pública com urgência. Os parlamentares do Partido dos Trabalhadores, também, não assinaram o Projeto de Emenda Constitucional – PEC, que propõe a manutenção dos funcionários da Fundação via regime celetista até seu quadro de extinção. Das 19 assinaturas dos parlamentares recolhidas para a PEC, nenhuma é do partido do governo. O descaso por parte do executivo estadual tem gerado caos na saúde pública, vide o caso do Hospital Presidente Vargas. A partir do dia 09 de março, 500 trabalhadores da FUGAST serão demitidos, adensando a situação, porém em outros órgãos e hospitais no Estado. Segundo a diretoria do SINDISPREV, os trabalhadores não devem pagar por um erro e ilegalidade do Estado. A demissão deles afetará na renda de cerca de três mil pessoas, considerando cada qual com sua família; bem como a falta de emprego para os mesmos, pois estão com idade acima dos 40 anos e especializados em suas áreas; e o acesso da população à saúde pública, gratuita e de qualidade

Foto: Flávia Alli

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