Março é mês de conscientização e combate ao câncer do colo do útero e câncer colorretal. Saiba como se previnir e quais os tratamentos.
Câncer do colo do útero
O que é?
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o terceiro tumor maligno mais frequente em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama e colorretal. Ele é causado por tipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV), infecção genital muito frequente, que em alguns casos pode evoluir para câncer.
Como diagnosticar?
O câncer do colo do útero atinge principalmente mulheres a partir dos 25 anos, e pode ser diagnosticado través do exame preventivo, o Papanicolau. Na grande maioria dos casos, o câncer de colo do útero é curável, por isso é importante realizar com periodicidade os exames para obter um diagnóstico precoce.
Como prevenir?
A transmissão do HPV ocorre por via sexual, por isso o uso de preservativo (camisinha feminina ou masculina) ajuda a prevenir. Apesar disso, a transmissão também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos podem tomar a vacina contra o HPV gratuitamente no SUS. Ela protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
Câncer colorretal
O que é?
Também conhecido como câncer de intestino ou câncer de cólon, o câncer colorretal são tumores no intestino grosso, que na grande parte das vezes são lesões iniciamente benignas.
Como diagnosticar?
Tratável e na maioria dos casos curável, o câncer de colorretal pode ser reconhecido precocemente e assim evitar de se espalhar para outros órgãos. Ocorre principalmente em homens com 50 anos ou mais, e os principais sintomas são sangramento nas fezes, massa (tumoração) abdominal, dor abdominal, perda de peso e anemia e mudança de hábito intestinal e alteração na forma das fezes.
Como prevenir?
O câncer colorretal está associado à alimentação não saudável, com falta de frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibra, ao consumo de carnes processadas e à ingestão excessiva de carne vermelha. Outros fatores são histórico ou câncer de intestino na família, ou história pessoal de doenças inflamatórias do intestino ou outros tipos de câncer, além do tabagismo.
As informações aqui contidas complementam mas não substituem diagnóstico e tratamento médico. Procure sempre uma avaliação no Sistema de Saúde.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer – Ministério da Saúde.