Na audiência com a juíza Andreia Terres do Amaral, no Foro Central de Porto Alegre, nesta quarta-feira (09), ficou evidente, mais uma vez, como o Ministério Público e os governos estadual e municipal desdenham a população que depende, exclusivamente, do Sistema Único de Saúde. Tanto o MP quanto Estado e Município ignoraram a alternativa de uma Proposta de Emenda à Constituição que absorva à Secretária da Saúde estadual os trabalhadores da Fugast que atuam há décadas em diversos setores do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, por exemplo. A demissão, segundo o Ministério Público, tem de ser imediata, sem ao menos saber se o município tem servidores concursados ou contratados emergencialmente para assumir o hospital. “Vai ter de morrer alguma criança ou mãe para que a experiência de técnicos, enfermeiros e médicos valha alguma coisa?”, questionou Joel Soares, diretor do Sindisprev-RS, que esteve na reunião.