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Ministério Público investiga falta de fiscais da Anvisa no Porto de Santos

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A situação piorou após a implantação do programa Porto 24 Horas, do Governo Federal. Ele determina que os órgãos intervenientes na atividade portuária trabalhem ininterruptamente. No entanto, as solicitações para a Livre Prática (documento no qual a Anvisa atesta as condições sanitárias das embarcações e autoriza a sua atracação) só podem ser feitas até as 17 horas, segundo usuários do Porto de Santos. “Somente o exemplo da Anvisa é uma demonstração do que o Porto não funciona 24 horas. Caso contrário, os navios a serem inspecionados  não ficariam inoperantes por 17 até 20 horas, por restrição no atendimento, pagando a atracação em dobro. Esse já é um forte motivo de propaganda enganosa. Em tom de brincadeira, falamos que o Porto é 24 Horas porém a Anvisa atua 12 horas”, afirma o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque. Segundo o diretor-executivo do Sindamar, a centralização das decisões da Anvisa em Brasília, retirando a autonomia das chefias locais, e o estresse dos servidores devido ao acúmulo de tarefas, por conta do quadro defasado de funcionários, são alguns dos entraves da Vigilância Sanitária no cais santista.

Jornal a Tribuna – Fernanda Balbino

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