51 3284-1800

SindisprevRS OF

Mobilizações na França mostram que reformas na previdência pública devem ser enfrentadas nas ruas

COMPARTILHE:

Desde o início do ano, os franceses criticam o presidente Nicolas Sarkozy sobre a proposta de Reforma da Previdência que, entre outras mudanças, aumenta a idade mínima para aposentadoria de 60 para 62 anos. Ontem, 2,5 milhões de trabalhadores saíram às ruas das principais cidades francesas contra a reforma imposta pelo governo conservador. O governo da França, que enviou a proposta ao parlamento, alega que é preciso equilibrar as contas das aposentadorias e reduzir o déficit público. A mesma retórica é usada pelo governo Lula. Aqui no Brasil, a equipe econômica e técnicos do ministério do Planejamento estudam uma nova Reforma da Previdência, ainda obscura para trabalhadores e aposentados, que pode ser enviada ao Congresso até o final do ano.

 
“Quando Sarkosy era candidato à presidência, em 2007, sequer mencionou que atacaria direitos dos trabalhadores para remediar questões econômicas a curto e médio prazo. A população francesa tem a nossa solidariedade. Nós, brasileiros, em meio às eleições, também devemos ir às ruas quando o governo enviar para o Congresso Nacional as medidas de reforma da previdência, que hoje são discutidas a sete-chaves no ministério do Planejamento”, diz Giuseppe Finco, diretor do SINDISPREV-RS.
 
A exemplo do que vem ocorrendo na França, Romênia, Grécia e outros países europeus, o trabalhador brasileiro mostra a sua força e inconformidade a medidas austeras com greves, paralisações e protestos. “É nas ruas, assim como nas urnas, que se ampliam as conquistas dos trabalhadores. Temos que ficar atentos à minirreforma previdenciária que se desenha no escuro do Palácio do Planalto”, alerta Finco.
 
Na sexta-feira (10), às 10h, aposentados e trabalhadores vão realizar um ato público na agência do INSS do bairro Partenon, na avenida Bento Gonçalves, 867.

MAIS NOTÍCIAS

10ª edição do Fórum Social Mundial da Pessoa Idosa

REDES SOCIAIS

AVISOS

CONTEÚDOS