Vivendo no maravilhoso mundo da Disney, a elite brasileira sabe o quanto é privilegiada. Tanto é que fica escandalizada com a hipótese (bastante distante) de algum dos nossos acessar as mordomias que eles estão acostumados diariamente.
A desigualdade que Guedes e demais membros do Governo Bolsonaro conhecem tem a cara do Mickey, dos banquetes e palácios, das grandes viagens internacionais. A que nós conhecemos tem a cara do desemprego, da fome, da violência, da escassez.
São eles que promovem essa desigualdade e vivem às custas dela. O “desenvolvimento” que prometem para o Brasil não o transforma em uma grande potência mundial, com bem estar-social para toda a população. Pelo contrário, trabalham por um Brasil pobre, subordinado, colonial e prestando continência aos interesses externos.
É JUSTAMENTE através da superexploração do povo brasileiro, da destruição e venda das nossas riquezas naturais, do desmonte da nossa indústria e do reforço da nossa dependência econômica, que uma minoria superprivilegiada pode ter o direito de “conhecer a Disneylândia” e até mesmo voltar lá várias vezes no mesmo ano.
Eles não têm compromisso algum com o Brasil, é para defender essa minoria que este governo chegou ao poder e se mantém. Eles odeiam, exploram e vivem às custas de quem produz toda a riqueza do país.
Guedes debocha ao dizer que as praias brasileiras são lindas e merecem nossas visitas. A realidade é que 2019 terminou com um índice de 41,4% dos trabalhadores na informalidade, e 12,5 milhões de desempregados. Ou seja, gente sem direito a tirar férias. Muito menos em Miami, como foi o caso do ministro no seu último descanso do trabalho árduo que é se utilizar de um cargo público para defender seus próprios interesses e de seus aliados.
BASTA! #SomosTodasDomésticas
