Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio Grande do Norte entraram em greve de fome no dia 20 de julho, em protesto contra a retirada por parte do governo que de forma arbitrária suprimiu às parcelas judiciais de 84,32% e agora também o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), infligindo uma redução salarial que alcança em muitos casos dois terços da remuneração total. Além disso, o governo cobra atrasados do PCCS desde novembro de 2008, descontando um mês e onze dias de 84,32% reincorporados por mandado judicial, além de descontar os dias de greve.
O montante é assustador tendo gerado um caos completo nas vidas das pessoas, muitas com contracheques simplesmente negativos.
Diante de tais ataques, sete companheiros iniciaram greve de fome desde o dia 20 de julho no pátio do edifício sede do INSS e lá permanecem simbolizando a fome e a angústia de 1.000 famílias cujas sobrevivências estão ameaçadas pelo governo Lula. Estes servidores questionam como o governo pode desobedecer a uma decisão judicial e decretar o fim da gratificação por meio de um ato administrativo.
A categoria reclama uma perda salarial referente a 84,32%, que tinham direito, por ordem judicial há mais de 15 anos, relativo à inflação acumulada durante a reforma econômica do então presidente da República Fernando Collor de Melo e que agora foi negado aos funcionários do INSS, que vinham recebendo através de ordem judicial, transitada em julgado.
Diante de tais fatos o SINDISPREV-RS é solidário com a luta dos trabalhadores do INSS do Rio Grande do Norte e veementemente repudia mais esse ataque à categoria.
Exigimos do governo Lula responsabilidade com os servidores e seus familiares, revertendo imediatamente as decisões que impõe uma situação vexatória e insustentável para esses trabalhadores.
Chega de desmandos. Todo apoio à luta dos trabalhadores do INSS do Rio Grande do Norte!