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NOTA SOBRE A DEMISSÃO DE MANDETTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

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A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde é a mais nova prova de que o governo Bolsonaro é incapaz de dirigir qualquer ação séria para o enfrentamento da epidemia do COVID-19.

 

Com esse ato, o Presidente da República reitera seu combate às medidas mais enérgicas de isolamento social, apontadas pela comunidade científica como a forma mais eficiente de combater o proliferação da doença, e que vinham sendo defendidas pelo ex-ministro.

Assim, o ato de demissão de Mandetta reforça a posição que já vem sendo defendida pelo SINDISPREV-RS: Bolsonaro é o principal entrave para o enfrentamento da pandemia e seus efeitos, e, portanto, precisa ser derrotado!

Essa posição não consiste em nenhum ato de confiança, apoio ou solidariedade com o ministro demitido. Alinhado com o governo Bolsonaro, Mandetta foi o principal idealizador e articulador do programa "Previne Brasil", que reduz o repasse de verbas para a área de saúde e limita os serviços prestados à população. Portanto, diferença de estratégia para o enfrentamento da pandemia não o exime de ser um dos principais responsáveis pelo sucateamento do sistema público de saúde.

Ao nomear de Nelson Teich pra o Ministério da Saúde, Bolsonaro busca alinhamento ao seu discurso. Porém, a política de sucateamento e exclusão no sistema de saúde seguirá a mesma, como provam declarações feitas pelo novo ministro, na qual defendeu a necessidade de escolher quem seria atendido pelos postos e hospitais públicos, e a sua proximidade com as grandes operadoras em saúde, que hoje buscam, com mais força, o reajuste das tabelas do SUS.

A epidemia não pode ser usada como pretexto para enriquecimento de grupos empresariais. Diante disso, é fundamental reforçarmos a luta em defesa da saúde pública de qualidade, para todos! Para isso, é necessária a estatização de todo o sistema de saúde, reforçar o atendimento com a contratação de profissionais, e ampliação dos investimentos para aquisição de medicamentos, equipamentos hospitalares e ambulatoriais e em pesquisa em saúde. Este é o principal desafio colocado na sociedade hoje.

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