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Por maioria de votos, Condel impõe reajuste abusivo para os assistidos da GEAP

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Apesar  da  luta  incansável  da  FENASPS  contra  o  reajuste  puro  e  simples  das  contribuições  sem  que fosse  estabelecida  uma  política  de  custeio  no  sentido  de  viabilizar  a GEAP  no  curto, médio  e  longo prazo, sem que esta conta seja novamente cobrada dos trabalhadores, o Conselho Deliberativo da GEAP (Condel) aprovou, no dia 29 de fevereiro, o novo custeio para os Planos de Saúde da Fundação referente a 2012.
 
A proposta apresentada pela FENASPS passa pela negociação da dívida histórica dos ministérios com a GEAP, o aumento da participação do Governo, uma campanha para captação de novos assistidos junto aos  trabalhadores  do  INSS.  Segundo  dados  da  Diretoria  de  Gestão  de  Pessoas  do  INSS, aproximadamente 20 mil trabalhadores estão sem plano nenhum de assistência a Saúde, e poderiam ser incluídos  como  participantes  dos  planos  administrados  da GEAP,  aumentando  assim  a  arrecadação  e oxigenando a carteira com os novos assistidos. 
 
No  entanto,  optaram  por  uma  política  mais  fácil,  que  é  passar  esta  conta  para  os  trabalhadores. Utilizando do poder que tem no Condel, o governo contou com o voto dos representantes do Ministério dos Transportes e aprovou o novo custeio.
 
Os  representantes  eleitos  pelo Ministério  da  Saúde  (base  da  Fenasps)  votaram  contrário  aos  valores apresentados pela Direx (Direçao Executiva) da GEAP, pois desde outubro eles vêm elaborando estudos no  sentido  de  buscar  conciliar  o  valor  da  contribuição  a  realidade  salarial  dos  trabalhadores,  cujo objetivo é evitar que haja uma nova evasão de assistidos como ocorreu nos anos anteriores. 
 
Isso  porque  a Direção  da GEAP  adotou  uma  política  de  contribuição  que  prejudica  os  trabalhadores, principalmente os abrangidos pela Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho, que recebem os menores salários pagos pelo governo federal. 
 
Para  chegar  a  esses  valores,  foram  realizadas  milhares  de  simulações  e  a  justificativa  da  Direção Executiva da GEAP para a apresentação do custeio é que além de não ter havido a contrapartida dos per capta pagos pelo governo nos últimos dois anos,  foi gerado um passivo nesse período que precisa ser liquidado.
 
A FENASPS vem realizando esta luta na defesa da GEAP para evitar que operadoras privadas de Plano de Saúde venham iludir os trabalhadores sobre os benefícios de planos que não sejam de autogestão sem fins  lucrativos  como  e  o  caso  da GEAP.  Inclusive  a  federação  está  elabora  atualmente  estudos  para apresentar  à  Agencia  Nacional  de  Saúde,  justificativa  técnica  para  suspender  a  obrigatoriedade  da Fundação GEAP em depositar mensalmente R$ 1,7 a titulo de reserva técnica.
 
 Todos esses números fizeram parte da planilha de cálculos do custeio deste ano. Confirmando denuncia que a Fenasps realizou anteriormente, o valor principalmente do piso familiar subiu assustadoramente de forma  a  penalizar  uma  massa  considerável  dos  nossos  assistidos.  Para  melhor  compreensão  dos servidores,  fizemos  um  levantamento  dos  titulares  de  cada  patrocinadora  e  a  situação  que  irá  se enquadrar na nova modalidade de custeio.  No link, leia a tabela:
http://www.fenasps.org.br/noticias/140312resolucao.pdf
 

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