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Prefeitura não respeita insalubridade no Posto Camaquã

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 Os funcionários da Unidade Básica de Saúde – Camaquã – na zona sul de Porto Alegre, tiveram uma surpresa nada agradável durante a abertura da Unidade na manhã de segunda-feira (19/08). Na tentativa de ‘informatizar” o atendimento, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, providenciou a retirada dos vidros dos guichês de atendimento que garantiam aos servidores segurança no exercício da função, já que esta Unidade é referência contra em saúde mental.

Segundo funcionários da Unidade e diretores do SINDISPREV-RS que estiveram no local, a medida “informatizadora” do prefeito José Fortunati é na verdade demagogia e irresponsabilidade. O Ministério da Saúde (MS) está implantando a ”humanização” nos postos de saúde que passam pelo aumento do número de médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, acolhimento, etc.

O acolhimento recomendado pelo MS não é o de expor os servidores às doenças altamente transmissíveis como a tuberculose – Porto Alegre é a capital nacional da doença. Os trabalhadores da Unidade consideram a importância de aproximar pacientes e servidores, mas para que isso ocorra é necessário que exista uma política de saúde na qual todos os profissionais do setor estejam capacitados e envolvidos no processo.

 Imprensa vai ao local, mas é impedida de ingressar no posto

Na manhã desta terça-feira (20/08) a imprensa foi a local depois de denuncia feita pelo SINDISPREV-RS, mas foi impedida pela gerente de entrar na Unidade. Mesmo assim os servidores e o SINDISPREV-RS denunciaram à imprensa as medidas populistas do prefeito José Fortunati e do secretario Municipal de Saúde, Carlos Casartelli.  Além disso, exigem a humanização do Setor, como o aumento do número de servidores, mais recursos para a Saúde e equipamentos que possam garantir um atendimento mais digno à população.

O SINDISPREV-RS enviou ofício à Secretaria de Saúde solicitando reunião como o Secretário de para discutir o problema e exigir providências. Até à tarde de hoje a Secretaria não havia se pronunciado sobre os fatos.

 

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