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Previdência Social: ausência de política séria, falta e adoecimento de servidores

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O Brasil tem 16,2 milhões de pessoas em situação extrema de miséria. Pena que os institutos de pesquisa e a imprensa não consigam ou queiram explicar o que isso significa e representa. É como se multiplicássemos por três a população da Dinamarca. Miséria é desassistência. É a ausência de educação, falta de alimentos, escassez de emprego digno, falta de poder aquisitivo, falta de saúde e tantas outras faltas promovidas pelo Estado.

A grande roda da miséria, que atinge, obviamente, os menos favorecidos, é identificada no desmantelamento do serviço público. Para se ter uma idéia, de 2008 a 2011, duplicou o número de benefícios represados nas agências do INSS. O motivo é a falta de servidores e o adoecimento de muitos pelo excesso da jornada de trabalho. A Previdência Social, nas últimas décadas, se tornou uma pasta de barganha aos amigos do rei, ou presidentes eleitos. De Fernando Henrique a Lula, assumiram o Ministério da Previdência 11 ministros. Apenas dois eram do quadro, ou seja, tinham conhecimento sobre o assunto.
 
O atual ministro, o advogado e ex-senador Garibaldi Alves, disse que está pegando um abacaxi. Bem, se ele não sabe descascá-lo para o bem do povo, que deixe para outro que o saiba. Precisamos de gente séria para cuidar o bem que é público, que é da população. É inadmissível que os últimos governos não se deram conta que em 2014 serão mais de 18 mil servidores do INSS com idade para se aposentar. Mesmo assim, nenhum sinal à vista de concurso público, melhor remuneração ou condições de trabalho. Essa é a realidade de um país de miseráveis. Abaixo, ouça o comentário de Giuseppe Finco, diretor do Sindisprev-RS.

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