A discussão sobre a criação de uma fundação privada para gerir o SUS de Porto Alegre precisa ser levada a cada uma das 17 microrregiões do Orçamento Participativo. Esse é entendimento do Sindisprev-RS, que esteve na audiência pública na Câmara de Vereadores, nessa quinta-feira (03).
Representantes do OP disseram, ontem, que o Conselho aprovou a criação do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família. No entanto, o tema foi debatido às escuras em uma reunião no Mercado Público onde estavam presentes o secretário adjunto da Saúde e outras pessoas com cargos de confiança na gestão de José Fortunati. “A triste possibilidade de privatização do SUS não foi levada para a população nos bairros e vilas. A saúde pública como um ente que pertence ao povo tem de estar acima de qualquer peleguismo”, reitera Joel Soares, diretor do Sindisprev-RS.
O sindicato, assim como dezenas de entidades em defesa de uma saúde pública com qualidade e valorização do servidor, salienta a necessidade da retirada da tramitação de urgência/urgentíssima do projeto do Imesf. Nesta sexta-feira (04), o prefeito José Fortunati disse que não participou da audiência porque estava no dentista.
Imagens
