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Proposta de ajuste fiscal do governo atinge em cheio os servidores públicos federais

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No início da noite desta terça-feira (15), a equipe econômica, chefiada por Henrique Meireles, do governo ilegítimo de Michel Temer anunciou o plano de ajuste fiscal que será encaminhado ao Congresso Nacional por meio de Projeto de Lei. Mais uma vez, as medidas do governo impactam diretamente a vida dos trabalhadores do serviço público federal e, consequentemente, de toda a população usuária.

Entre as propostas anunciadas pelo Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, estão: aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%; adiamento para 2019 do reajuste salarial; limitação de ajuda de custo à apenas uma remuneração; auxílio-moradia limitado a quatro anos – com decréscimo de 25% a cada ano; extinção de 60 mil cargos no Poder Executivo; reestruturação de todas as carreiras do Executivo Federal; aproximação das remunerações do serviço público ao setor privado; redução em 70% do custo médio do servidor e redução de salário inicial para os novos concursados.

Apresentado como “Medidas para modernização da gestão de pessoas”, o plano de ajuste fiscal consiste em tentativa de tapar parte do rombo com o confisco sobre servidores públicos. Para Temer e sua equipe econômica, os “trabalhadores com renda mensal de R$ 4,9 mil estão entre os 10% mais ricos da população”. Argumentando que os servidores públicos federais recebem remuneração muito acima da média em relação aos trabalhadores do setor privado, o governo nivela por baixo as condições de trabalho e de remuneração entre o setor público e o privado.

É mais um ataque do governo que se soma as já aprovadas reforma trabalhista, PEC do Teto dos Gastos e à reforma da previdência, ainda em tramitação. Sob a justificativa de ser esta a única saída para salvar o país da crise, estamos assistindo a implementação de um projeto que, para alimentar o capital financeiro nacional e estrangeiro, se compromete em reduzir o tamanho do Estado, diminuir os serviços oferecidos e limitar sua capacidade de garantir direitos para o conjunto da população.

Não ao confisco!

Não podemos aceitar mais esse ataque!

Essa conta não é dos servidores! Nem do povo brasileiro!

Não vamos pagar pela crise!

É preciso lutar, é preciso construir a greve por tempo indeterminado!

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Porque a proposta de acordo do governo deve ser rejeitada

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