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Reforma da previdência não é solução, é retirada de direitos

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Se os jornais deram uma pequena pausa de alguns dias sem notícias sobre a Reforma da Previdência, a semana começou com uma matéria na revista Época, que defende o tema através da opinião de “especialistas”, ou seja, gente alinhada ao pensamento direitista que, entre outras coisas, inclui o enxugamento do Estado e a necessidade do aumento do tempo de trabalho para a aposentadoria. 

O fato é que mais uma vez os rombos do governo são colocados na conta do INSS, dos aposentados e dos trabalhadores, que a duras penas conquistaram ao longo dos anos e de lutas direitos agora ameaçados. Aponta-se como solução a reforma e, de todas as formas, tentam convencer a população de que o sistema vai se tornar inviável a longo prazo.

Porém, para o SindisprevRS, além dessa reforma ser um ataque aos direitos do trabalhador e do povo, é um engodo, pois tenta esconder o que de fato seria necessário fazer para resolver os problemas do chamado “déficit previdenciário”. O veto da presidente Dilma Roussef à proposta aprovada no congresso, que instituiria a auditoria cidadã da dívida, que deveria ter participação da sociedade civil, impede que os verdadeiros números do governo sejam divulgados.

Este veto precisa ser derrubado, pois se a dívida pública é o maior gasto do governo e consome anualmente quase R$ 1 trilhão do orçamento público, sendo metade apenas para pagamento de juros, seria importante saber exatamente como essa dívida surgiu, quais são seus contratos, porque pagamos esses valores e para quem são pagos. Só com essa auditoria será possível mostrar onde está o rombo, como recuperar a economia e, assim, liberar recursos para investir no desenvolvimento socioeconômico, sem prejuízo à classe trabalhadora, ao contribuinte e à sociedade como um todo, que é quem paga pelos serviços públicos e deve ter transparência na hora de saber sobre as irregularidades que estão sendo apontadas.

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