Aos quatro dias do Mês de Agosto de 2011, reuniram-se na Associação da Comunidade do Bairro Norte, do Município de Mostardas, as Diretoras Rosimeri Vera Cruz Pereira e, Zilá Maria Oliveira da Silva e Acs, a reunião iniciou-se com a diretora Rosi querendo saber como andava o serviço quanto aos uniformes, protetor solar, crachás, balança, salário, incentivo, insalubridade e todos os pontos que verificamos no ano passado que estavam incorretos e esclarecendo que não tivemos como vir antes pela demanda de trabalho.
Elas nos informaram que receberam camisetas, coletes; jaquetas e calçados não receberam desde que passaram para a Prefeitura que antes elas ganhavam todo o material, quanto às balanças ainda estão com aquelas que pesam no braço que já têm muitas com problema de tendinite e tendão. Perguntamos, se realmente a prefeitura havia feito à readequação das áreas, elas nos informaram que sim e que a micro área quatro não havia conseguido cadastrar todas as famílias, Roselaine perguntou quantas famílias elas tem que atender voltamos afirmar que no máximo são 250 famílias ou 750 pessoas, ela nos informou que foi estipulado pela coordenadora da 18ª Coordenadoria de Saúde, a qual pertence este Município, no mínimo 08 visitas na cidade e 06 no interior; e que todas às segundas-feiras elas devem apresentar a produtividade.
Sobre as fichas de cadastro que foram feitas pelas ACS, deram fim em tudo para fazerem novo cadastro, perdendo todo o trabalho que tinham feito, além de terem sido trocadas de micro área. A Jane e a Carine da área um fazem serviços de sua área e de outras micro áreas que estão descobertas. Salientamos que elas não façam, porque se não a prefeitura não vai chamar os concursados. E que existe área que estão descobertas e com ACS concursadas esperando para serem chamadas, que a Prefeitura alega que não tem dinheiro, então estenderam as áreas, Rosimeri informou que quem paga os salários da ACS é o Governo Federal. O vale alimentação de cem reais que elas recebem, não podem faltar 03 (três) dias que eles não pagam. Vai sair um posto novo no PSF Valim que terá três ACS que irão sair do ESF3. No ESF2 Moacir Machado Braga, são cinco vagas, 02 na cidade e uma na praia, lá as que fizeram o concurso não passaram e uma técnica de enfermagem faz o mínimo necessário com pessoas que não podem vir ao Posto. No posto solidão está completo com cinco ACS, mas sofrem muita pressão por parte da coordenação.
Roselaine pede informações sobre o piso salarial dos ACS que está tramitando na Câmara desde o ano passado e Rosi informa que está parado e que acha que aquele valor do piso somente vem quando sair ACS como técnicas. Logo após Rosi fala sobre o Congresso da Fenasps, que tivemos uma grande conquista para a Construção do Ramo que foi o Jurídico que hoje nos apóia e que é de grande valia. Indagada sobre o que é o Ramo, explicou.
Na área um ESF três tem sete acs, mas vão sair três: Flávia, Roselaine e Adila, irão para o novo posto que já está sendo construindo na área rural. As ACS receberam em abril de 2011 como incentivo o valor de R$ 512,00 (quinhentos e doze reais) que era o valor do salário mínimo da época, embora a administração desde o ano passado tenha afirmado que elas não receberiam porque não estavam cumprindo as metas. Rosi afirmou que elas se alertem para as ameaças que a administração fizer que elas sempre peçam por escrito, e que o governo enviou R$ 714,00 e hoje envia R$ 750,00 por ACS. Fomos informadas que nos anos passados no Posto Solidão, 01 servidora do regime jurídico da Prefeitura que trabalha há muitos anos como ACS e como o governo Federal não envia a verba do incentivo para ela, então os valores eram divididos entre elas.
O IPE é pago opcional o valor de R$ 38,52 e que quando se aposentarem será retirado. Estão descontando INSS do incentivo. Roselaine informa que do Posto até a sua última residência (família) é mais ou menos 50 km e da sua casa até esta família é de 18 km, e o carro que estava destinado para as visitas é dito que é um favor a elas, portanto é concedido somente aos sábados. Flávia visita em sua área a uma distância de 48 km em sua moto sem nenhum ressarcimento, salientamos que o deslocamento tem que ser por conta da prefeitura. Informa ainda, que sua área foi modificada em número de famílias, porém aumentou e muito a distância a percorrer. Querem que as ACS refaçam o mapeamento das micro áreas para dividir as famílias. Na área seis todas as agentes tem problemas de longas distâncias.
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