A promoção desses eventos é uma tentativa de oportunizar reflexões sobre as principais mudanças verificadas nas últimas décadas no movimento sindical, e compreender os problemas e desafios do sindicalismo na atualidade. O primeiro painel foi sobre O sindicalismo no Brasil: ênfase a partir dos anos 70, e teve como expositor o advogado Antônio Escosteguy Castro e, como debatedores, Bernadete Menezes e Cláudio Augustin.
“Cinco sindicalistas foram mortos pela ditadura, entre 1964 e 65. Nesse período, foram 428 intervenções em sindicatos. Antes, ainda no governo João Goulart, o primeiro sindicato reconhecido foi a Central Geral dos Trabalhadores. No fim dos anos 1960, quando o país sofre processo massivo de industrialização, com uma classe operária nova, surge o novo sindicalismo. No início de 1978 descobriu-se uma fraude no cálculo do índice da inflação. Os metalúrgicos de São Bernardo decidiram fazer uma greve para reivindicar percentual roubado. A greve é vitoriosa no ABC. A partir de então, foram 118 greves em 1978, quando pararam meio milhão de trabalhadores. A partir de 1979, 246 greves pararam 3,2 milhões de trabalhadores”.
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