Servidores do INSS realizaram ato público em defesa da Previdência Social nesta sexta-feira, 24 de janeiro, em Porto Alegre. Em ritmo de força-tarefa, prestaram atendimento aos segurados em frente a uma agência, denunciando a série de medidas do Governo Federal contra o INSS.
Mais de 300 segurados foram atendidos nos 10 guichês construídos pelo SindisprevRS especialmente para a ação, na praça que fica em frente a Agência Centro de Porto Alegre. O ato foi uma resposta à política de atendimento implementada pelo governo, que impede o atendimento completo ao público, e também contra a possibilidade de contratação de militares aposentados para o atendimento no INSS.
A restrição do atendimento, aliada à digitalização completa dos serviços do INSS, impede os servidores de realizarem seu trabalho e deixa à margem segurados com dificuldade de acesso ou digitalmente excluídos. Cláudia Machado, que foi atendida durante o ato, tentava há mais de um mês conseguir uma certidão de inexistência de dependente, que deveria ser emitido pelo INSS. Após saber do ato público, veio de Viamão até Porto Alegre e saiu do atendimento com o documento em mãos.
Sem acesso a computador, ela havia pedido ajuda de um parente, e ainda assim não conseguiu utilizar a Plataforma Meu INSS, que julgou complicada demais. Ao tentar o atendimento pelo telefone, através do 135, também não conseguiu, visto que a ligação é cobrada. De acordo com ela, o atendimento é fundamental. “O governo precisa repensar: ainda precisamos de uma pessoa física, principalmente os mais necessitados, porque ela que é capaz de ver o outro”, aponta Cláudia. A informatização, apesar de importante e necessária, jamais deve substituir o atendimento presencial, pois sua falta é cara à população.
Além dos problemas de atendimento, os servidores protestaram contra o recorrente fechamento de agências e a falta de servidores e concurso público que recomponha a força de trabalho, e que geram o colapso de mais de 2 milhões de pedidos de benefício em espera.
O caos no INSS pode ser resolvido! As soluções são:
1) Reabertura das agências que foram fechadas e volta do atendimento presencial
2) Força-tarefa com servidores aposentados do INSS
3) Reversão das 400 demissões da Dataprev
4) Nomeação dos aprovados em 2015 e novo concurso público já!