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Servidores de empresa terceirizada de limpeza envolvida em corrupção no RJ param por pagamento salarial

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Os trabalhadores da Empresa Construir estão com os salários atrasados há três meses. Nesse período, não receberam também o vale-transporte e o ticket alimentação. Nesta terça-feira, estão mobilizados no Pan 404, na Baixada Fluminense, Centro Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, e prefeitura municipal.

A Empresa Construir, terceirizada pela prefeitura, estaria envolvida no esquema de propina em licitações com o sistema de saúde na cidade do Rio de Janeiro, veiculado na imprensa nacional no início da semana. “Ao mesmo tempo em que o secretário da Fazenda  presta contas e apresenta aumento de 20% na arrecadação neste ano, o Poder Público vira as costas para trabalhadores vítimas de uma empresa terceirizada pela prefeitura. Exigimos uma audiência com a prefeitura, para que possamos expor o descaso e solucionar o problema de milhares de trabalhadores”, reivindica Leni de Souza, do Sindsprev do Rio de Janeiro.
 
Os trabalhadores – serventes, administrativos e atendentes na rede pública de saúde – com os salários atrasados atuam em locais como o Pan 404, Centro Municipal de Saúde, Hospital Infantil, Posto da Vila Operária e nos postos dentários. O Sindisprev do Rio Grande do Sul apoia a manifestação dos trabalhadores e a atuação do sindicato. Contratos precários e brechas para a corrupção também são realidade em Porto Alegre. Um exemplo é o assassinato do ex-secretário da Saúde, Eliseu Santos, depois da descoberta de corrupção na segurança dos postos de saúde. Nesta terça-feira, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, composta por maioria ligada ao prefeito José Fortunati, que privatizou o SUS da Capital gaúcha, rejeitou a instalação da CPI da Saúde para apurar o desvio de R$ 10 milhões do Programa Saúde da Família.

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