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Servidores do INSS de Porto Alegre se vestem de banhistas para denunciar falta de condições de trabalho

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"O inferno é aqui!” foi o mote da campanha por melhores condições de trabalho – ventiladores, bebedouros e ar-condicionado – colocada em prática na maior e mais procurada agência do INSS do Rio Grande do Sul.

Os trabalhadores do prédio IPASE – Travessa Mário Cinco Paus, Centro de Porto Alegre – se fantasiaram, nesta sexta-feira (30/01), com boias e roupas de praia para denunciar as péssimas condições de trabalho a que são submetidos com as altas temperaturas, que chegaram a quase 40°C nos últimos dias.

No prédio, não há refrigeração, nem mesmo ventiladores na maioria das salas. Não apenas os servidores são vítimas do descaso da gerência do INSS, mas, principalmente, os segurados que buscam atendimento. Abaixo, leia a carta aberta que será entregue à população.

Desrespeito, humilhação e descaso – A lógica da gerência executiva do INSS de Porto Alegre

Vamos dar um basta!

Os servidores que trabalham no prédio do IPASE (maior agência do INSS de Porto Alegre, localizada no Centro da cidade) em conjunto com o SINDISPREV-RS vêm, mais uma vez, a público denunciar o descaso com servidores e o conjunto dos trabalhadores que buscam atendimento no local. Em dias em que as temperaturas beiram os 40°C, os segurados e os trabalhadores são submetidos a uma verdadeira sauna, pois os três andares do prédio onde circula o público não possuem ar-condicionado, bem como ventiladores em vários locais.

Sabemos, infelizmente, que a falta de condições de trabalho não está restrita ao prédio em questão, mas em centenas de outros locais de trabalho onde os servidores do INSS e o público são tratados com descaso, desrespeito e humilhação.

O desrespeito da gerência do INSS para com os trabalhadores tem como resultados o stress e o adoecimento dos servidores que atendem centenas de pessoas todos os dias. A péssima condição de trabalho já aqui retratada no prédio IPASE chega ao absurdo de não ter refrigeração adequada, expondo servidores e usuários a temperaturas elevadíssimas.

Além disso, a depreciação é tanta que não existem bebedouros de água, e os usuários que têm filhos pequenos são obrigados a fazerem a troca de fraldas e atendimento às crianças nas cadeiras, pois não existe um fraldário. Essas são apenas algumas sequelas da falta de respeito e consideração com os servidores e o público.

Recentemente, ocorreu um suicídio no prédio do IPASE, pois os elevadores que dão acesso aos andares superiores abandonados não tinham ascensoristas. Foi preciso essa tragédia para que a gerência tomasse providencias contratando ascensoristas. Será preciso mais uma fatalidade para que a gerência tome providências, ou vamos aguardar, sob risco de morte, a tão propalada mudança da agência para outro local?

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