A Plenária Nacional dos Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizada sábado (13) decidiu pela paralisação de todos os seus servidores por 48 horas, nas próximas quinta e sexta-feiras (18 e 19). Segundo a organização do movimento, a paralisação é uma tentativa de pressionar o Governo Federal para a implementação do Plano de Carreira encaminhado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). No Rio Grande do Sul, os trabalhadores do MTE realizaram uma assembléia hoje (16) para aprovar a adesão ao movimento. A concentração das atividades de reivindicação durante a paralisação vai acontecer na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Centro de Porto Alegre, com a distribuição de uma carta aberta e demais manifestações.
Se as negociações com o governo não derem resultado, a Plenária Nacional aprovou um indicativo de greve para o dia 6 de abril. Além da implantação imediata do Plano de Carreira Específico dos servidores do MTE, a categoria reivindica melhorias das condições de trabalho, jornada de 30 horas semanais sem redução salarial, com dois turnos diários para ampliar o atendimento à população; política de treinamento e capacitação permanente; ampliação das vagas do órgão com contratação dos remanescentes do último concurso; paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; isonomia do auxílio-alimentação do Poder Executivo com o do Judiciário e retorno do regime de solidariedade nos descontos do plano de saúde (GEAP).