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Servidores federais protestam e pedem avanço nas negociações

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Trabalhadores federais realizaram nesta quarta-feira (25) em todo o país o “Dia Nacional de Lutas”, dentro da campanha salarial-2012. Ao todo, 31 entidades que fazem parte do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais participaram da paralisação de hoje.

 

Aqui no Estado, em Porto Alegre, foi realizado ato público em frente ao Ministério da Fazenda, durante a tarde. Servidores de diversos setores do serviço público e suas entidades, entre eles o SINDISPREV-RS, estiveram representados. Durante o ato, o líder seringueiro de Basiléia (Acre), Osmarino Amâncio, em visita ao Estado, declarou apoio e solidariedade à luta dos trabalhadores federais.

 

A categoria reivindica a reposição das perdas inflacionárias dos últimos dois anos, definição da data-base em 1º de maio, paridade entre trabalhadores ativos e aposentados, aumento do valor dos benefícios concedidos (vale-transporte e auxílio-refeição) e a implantação de plano de carreira específico.

Os representantes do movimento dos servidores informaram que em reunião ontem (24) com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça, a proposta de reajuste emergencial de 22,08% foi rejeitada pelo governo federal. O governo quer discutir pautas salariais separadamente e não de maneira unificada, como querem as entidades dos servidores.

 

De acordo com os representantes da categoria, o cálculo do pedido de reajuste é baseado na inflação dos últimos dois anos e no crescimento do PIB referente ao mesmo período. Com a negativa, uma contraproposta será apresentada pelas entidades sindicais.

 

Vigilância na luta – Os servidores da ANVISA no Rio Grande do Sul paralisam as atividades em adesão ao Dia Nacional de Lutas. O diretor do SINDISPREV-RS e funcionário da ANVISA, Luiz Carlos Torres de Castilhos, disse que os trabalhadores resolveram aderir em solidariedade aos servidores públicos que há dois anos negociam um aumento salarial.

 

Segundo o Castilhos, o Governo Federal não avança nas negociações com os servidores há dois anos.

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