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Servidores protestam contra o descaso com a saúde

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Os trabalhadores realizaram o ato público, organizado por entidades representativas da categoria, cujo principal objetivo é o de alertar a população, sobre o caos em que se encontra a saúde pública e que se agravou com o surgimento da Gripe A.

Durante o evento, foi exigido que os gestores públicos da saúde se responsabilizem, de fato, pelo setor. Isso tanto na questão de contratação de profissionais, através de concurso público, como da compra de equipamentos; melhorias nos postos e hospitais; e condições adequadas para o pleno funcionamento e atendimento à população. 
Segundo os organizadores, a principal conquista da manifestação foi agrupar as entidades representativas dos trabalhadores da saúde, tanto do setor público, como os da iniciativa privada, em torno de uma luta única: A defesa da Saúde Pública.
Além da participação das entidades de representação, usuários e de lideranças dos movimentos sociais, o ato resultou na abertura de um canal de debate com representante da Prefeitura Municipal, que gerencia a saúde em Porto Alegre.
Uma Comissão composta por representantes das entidades que organizaram a atividade, manifestou suas preocupações ao representante da prefeitura, Clóvis Magalhães, Secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, dentre elas a necessidade de abrir uma mesa de negociação, onde possam discutir e mediar conflitos. A Comissão também expressou que não aceita a Guarda Armada nos postos e hospitais, afirmou que existe diversas carências nos locais de trabalho, e que é preciso combater o assédio moral no setor. Sugeriram que deve haver uma forma dos gestores públicos quebrarem a patente de medicações como o Tamiflu, fundamental no combate Gripe A, e de outras tantas medicações que contribuem na complementação do tratamento aos pacientes que buscam atendimento na rede pública de saúde.
O Conselho Municipal de Saúde, presente na reunião, apresentou um documento que foi debatido em suas instâncias deliberativas, que referendam as reivindicações apresentadas à prefeitura. Ao final, a presidente do Conselho referenciou que o Controle Social reivindica também a exoneração do Secretário Municipal de Saúde, por entender que o mesmo não é capacitado para encaminhar as demandas do setor e pela forma desrespeitosa com que trata os representantes do Controle Social.
O secretário Magalhães afirmou que parte das reivindicações apresentadas eram legítimas, mas que a indicação de secretários é uma prerrogativa do prefeito, e que encaminharia os pedidos ao mesmo. Também será feito o mesmo em relação à exigência para que seja estabelecido um prazo para o atendimento.
Ao final da reunião as entidades discutiram a importância da realização de um balanço do ato e os próximos passos da mobilização. A reunião deverá ser realizada dia 16 de setembro, às 16h, no Auditório do Conselho Municipal de Saúde, localizado na Secretaria Municipal de Saúde (Avenida João Pessoa, 325) em Porto Alegre.

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