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SINDISPREV-RS faz manifestação para garantir atendimento aos segurados

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Haidson, chefe da APS-BI descumpriu a determinação da gerente
Eliane Schmidt e chamou a polícia para reprimir os manifestantes

O Sindicato fez uma manifestação diferente na manhã desta quarta-feira (24/06). Apesar das afirmações divulgadas pelo governo de que não há greve, quem esteve hoje pela manhã no APS BI, localizado  na Avenida Bento Gonçalves, encontrou os portões fechados. O Sindicato fez valer a lei que garante atendimento à população, mantendo os portões abertos.
A administração só permitiu que entrasse na agência quem tinha hora marcada, devido à greve dos servidores. Ao restante foi comunicado pelos seguranças “voltar apenas quando a greve acabar”, como foi o caso de dona Maria Francisca Feijó, que se deslocou de Belém Velho para receber atendimento. Procedimento feito com todos que procuraram atendimento, sem ser fornecido o protocolo, documento que registra o comparecimento dos segurados em busca do serviço.
Quando a categoria chegou, abriu os portões e garantiu o atendimento para quem ia até o posto. Houve confusão e o chefe da agência, Haidson da Silva, mandou chamar a Brigada Militar, contrariando o que foi determinado pela Gerente Regional, Eliane Shmidt, de não haver coação aos grevistas com o uso da força policial. 
A categoria, juntamente com o sindicato, além de disponibilizar atendimento para as pessoas que foram barradas, fazendo um registro na ouvidoria do Ministério da Previdência, pressionou a entrada dos segurados na agência. Algumas pessoas que não passaram na triagem dos seguranças para receber atendimento, conseguiram ser recebidas após protesto dos manifestantes, como dona Maria Feijó, que reivindicava: “não estou pedindo esmola, só estou exigindo os meus direitos”.
Giuseppe Finco, diretor do SINDISPREV-RS, afirmou que o número ‘135’, disponibilizado pelo INSS, não estava funcionando, para fazer as informações cabíveis. O diretor ainda complementou a informação divulgada recentemente sobre a arrecadação recorde da previdência: “a aposentadoria está cada vez menor, apesar de tanto dinheiro arrecadado”.
Após a manifestação em frente à agência, foi realizada uma passeata pelos arredores do posto, chamando os servidores que estavam dentro do prédio para sair na rua e juntar-se à manifestação. Uma manifestante afirmou que em sua agência, APS Norte, dos 17 servidores apenas quatro não aderiram ao movimento ainda, e declarou: “a greve já é uma vitória. Pelo menos a gente está lutando”.
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Faixa colocada na APS-BI, exige o cumprimento da Resolução 65
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Polícia tenta reprimir  o protesto pacífico com agressões
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A segurada Maria foi vítima da ação violenta da polícia
e de seguranças

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Seguranças terceirizados fazem triagem na APS-BI
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Servidores encararam a repressão e seguiram o protesto

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