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A repressão não irá nos calar

 

O Governo Yeda tem se caracterizado pela perseguição àqueles que não concordam com suas práticas. Busca amordaçar as vozes que se levantam contra suas políticas. A Brigada Militar que deveria estar nas ruas para garantir a tranqüilidade da população tem sido freqüentemente usada para reprimir manifestações populares.

 

A repressão começa com os trabalhadores sem terra e com os desempregados, que têm são identificados como bandidos, e contra o funcionalismo público. Recente manifestação da Via Campesina e dos trabalhadores desempregados, em Porto Alegre, foi reprimida com truculência. Usam-se armas e a força física contra quem protesta com palavras.


Histórico defensor da educação pública de qualidade e dos direitos dos educadores, o CPERS/Sindicato encontra-se entre as vítimas da truculência do Governo Yeda. Professores e estudantes já foram algemados e conduzidos em camburões. Carros de som utilizados pelo sindicato já foram recolhidos sob argumentos pífios, como "pneus carecas" e "volume acima do permitido".

 

O mais recente ataque contra os educadores foi à suspensão de liberações de diretores eleitos democraticamente pela categoria. Ao cortar as cedências, a atual governadora rompe ciclo de negociações que vinha sendo feito com os governos que a antecederam no Palácio Piratini. Embora oca, é uma tentativa de nos calar.

Como se não bastasse, a recente peça orçamentária encaminhada sob os holofotes do fictício déficit zero sequer destina os 35% da receita corrente líquida à educação. Ao contrário, o percentual é 26,08% menor do que o previsto no orçamento vigente. Falta, portanto, R$ 1,2 bilhão para se atingir o percentual legal. O déficit zero se dá ao custo do sucateamento dos serviços públicos, da precarização do atendimento à população.


Enquanto abusa da força policial contra os movimentos social e sindical, Yeda não se manifesta em relação aos salários do funcionalismo, congelados desde o primeiro dia da atual gestão. Os servidores não aceitam essa política de reajuste zero e continuarão exigindo reajuste salarial imediato. Além disso, continuaremos denunciando a corrupção deste governo, bem como as suas tentativas de privatizar o serviço público e a previdência dos servidores estaduais.


Fonte: Imprensa CPERS/Sindicato

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