A paralisação aprovada em assembleia-geral no Sindisprev-RS, em Porto Alegre, na noite desta terça-feira (21), e a sua adesão demonstram que é possível construir um movimento de forte resposta ao governo Dilma no próximo dia 28 de agosto. O esgotamento de modelo de atendimento nas agências do INSS remete a práticas de assédio moral, de desrespeito absoluto aos trabalhadores. São cobranças desumanas de metas, índices e procedimentos aos quais não há contingente nem estrutura de trabalho.
A paralisação da próxima terça-feira, construída com o conjunto da categoria em todo o Estado, vai fortalecer o movimento dos servidores públicos federais, exigindo de Dilma negociação para o INSS, Saúde, Trabalho e Previdência Social.
Mais do que isto, os servidores do INSS, como uma das categorias essenciais dentro da esfera pública, acreditam que é possível, com luta, arrancar: reajuste de 22,08%, incorporação da Gdass, 30 horas para todos, criação de adicional de qualificação, criação do Comitê Nacional no INSS para o levantamento dos tempos de trabalho, discussão da composição de índices, contra os aumentos abusivos da GEAP, Plano de Carreira como instrumento de valorização do servidor, política salarial e nomeação imediata de todos os aprovados no último concurso.
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