Centenas de trabalhadores do Grupo Hospitalar Conceição realizaram, em Porto Alegre, nessa sexta-feira, um importante Ato Público de denúncia e esclarecimento à população. Os servidores expuseram a situação caótica em que se encontra a saúde pública no Rio Grande do Sul. “A falta de uma política séria nos Postos e Centros de Saúde da capital e do estado acarreta em superlotação nos hospitais que atendem pelo SUS ou convênios com o sistema”, disse Joel Soares, diretor do Sindisprev-RS.
Mais de uma centena de trabalhadores do Conceição, juntamente com os funcionários do Hospital Presidente Vargas, denunciaram a situação que leva os gestores municipal, estadual e federal a privatizarem setores indispensáveis da saúde, que deveria ser estritamente pública. “As demissões na Fugast, por exemplo, que vão acarretar no fechamento do HPV, são sinais de que a Saúde não é prioridade para os governos”, ressaltou Dinara Del Rio, diretora do Sindisprev-RS.
No Ato Público, realizado nessa manhã, foi distribuída uma carta aberta à população. Os servidores do GHC denunciaram a manobra que a direção do hospital vem fazendo para mascarar a superlotação. “Nas enfermarias, onde há espaço para apenas 4 leitos, estão sendo colocadas 6 macas com pacientes que estavam na emergência”, disse uma funcionária.
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