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Violência nas APSs cresce em 2010

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A constante violência nas Agências da Previdência Social (APSs) surpreende nesse início de ano. Há casos frequentes de tumultos e tentativas de agressão em São Paulo. Em Salvador, um segurado quebrou computadores, a bancada e uma vidraça por ter seu Pedido de Reconsideração indeferido. Um policial, sem se identificar, entrou armado em uma agência do Rio de Janeiro. Não utilizou o revólver, mas passou pelo sistema de segurança. Documentos, equipamentos e móveis foram perdidos em um incêndio provocado por um segurado insatisfeito em Cascavel, no Paraná. Depois de ter seu benefício negado, voltou com três galões de gasolina e colocou fogo no prédio. Como esses há diversos outros casos.

Um dos motivos para a violência exacerbada é a marcação de perícias em quantidade superior à capacidade do INSS de atendimento. Elas são ocasionadas por má gestão e incapacidade de organizar o atendimento e como protesto, como parte do Movimento de Excelência do Ato Médico Pericial. Dessa forma, os peritos chamam a atenção para o problema, exigindo soluções, mas expondo os segurados a situações indignas. Esse tipo de atitude é criticada pelo presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), Luiz Carlos de Teive e Argolo.

A associação luta para que as Comunicações de Resultado do Requerimento (CRER) não sejam entregues pelos peritos nas agências. Essa é outra causa de violência nas Agências da Previdência Social (APSs), como a do vandalismo em Salvador. O documento atesta a concessão ou não do benefício, o que gera revoltas entre os segurados. Os resultados dos segurados desempregados e autônomos é entregue em casa há três anos, após muita luta da ANMP. Segurados empregados, avulsos e domésticos continuam obrigados a ir a uma agência retirar a comunicação.

Até o ministro da Previdência Social, José Pimental, já afirmou que não deveria ser de responsabilidade dos peritos a entrega da CRER. Mas não foi tomada nenhuma providência e os peritos continuam alvo de violência e vandalismo.

 

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