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Zorra total! Fortunati demite 400 trabalhadores da saúde na Capital

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Centenas de servidores da Saúde de Porto Alegre que trabalham no Programa de Estratégia de Saúde da Família (PSF) foram demitidos pela prefeitura da Capital. No total, são 400 funcionários, entre eles médicos, dentistas, enfermeiros, além de técnicos que atuam em postos e centros de saúde.

O ato autoritário e descabido do prefeito José Fortunati foi tomado nesta quinta-feira (29/08). Os contratos do Instituto de Cardiologia foram extintos por determinação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que alega que não poder haver sobreposições de contratos, ou seja, os trabalhadores não podem ter contrato pelo Instituto de Cardiologia e ao mesmo tempo ter contrato com o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF), criado pelo prefeito José Fortunati.

Segundo a Comissão de Mobilização dos Servidores, os trabalhadores vinham, há anos, se credenciando, estudando e se dedicando para adquirir experiência. Agora, com a nova política de Fortunati, terão que ensinar e depois dar lugar a outros servidores que serão contratados (IMESF), atrapalhando e complicando ainda mais o já caótico e quase inexistente sistema de saúde de Porto Alegre.

Diante dos fatos, o SINDISPREV-RS condena e repudia mais uma vez a total irresponsabilidade do prefeito José Fortunati, que através da criação do IMESF demite centenas de trabalhadores e abandona a própria sorte à população que utiliza a saúde pública de Porto Alegre. Nossa exigência, juntamente com o Fórum em Defesa do SUS e a Frente Nacional Contra as Privatizações, é de que os gestores estaduais, municipais e o federal nos apresentem um Plano Nacional de Atenção Básica e não estas politicas protelatórias postas em prática.

 

Contra a precarização e terceirização no Serviço Público

Neste exato momento, acompanhamos a polêmica chegada dos profissionais médicos de Cuba, ideia mirabolante e tendenciosa da presidente Dilma, Tarso e Fortunati. No entanto, cabe deixar bem explicito que nada temos contra a vinda dos profissionais.

Nossa contrariedade é que a proposta do Ministério da Saúde e da presidente Dilma amplia a precarização das relações de trabalho dos profissionais da Saúde, sejam médicos ou demais profissionais das equipes multidisciplinares, seja pela terceirização, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Cooperativas ou de Fundações.

 

Vamos todos lutar por uma politica de Saúde de Qualidade!

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