Nos dias 22 e 23 de março, a FENASPS acompanhou o fluxo de implantação do projeto piloto do INSS Digital, em Mossoró(RN). Na Gerência Executiva, os representantes acompanharam a apresentação do projeto, que demonstrava as etapas e os objetivos, conforme a visão do Instituto. Vista a parte teórica, os servidores foram para a APS para verificar como era o fluxo de trabalho in loco e ter contato com colegas, a fim de coletar informações sobre a parte prática do projeto, ressaltando o ponto de vista do servidor, como o projeto estava sendo implantado, bem como seus prós e contras.
Conforme os representantes da FENASPS, os primeiros relatos de quem está utilizando o Sistema, apontavam um entusiasmo inicial com o projeto, já que, por exemplo, o fato de abrir a possibilidade de o processo ser analisado sem a presença do segurado e pela diminuição do volume de processos físicos na mesa facilitaria o trabalho. No entanto, os seguintes problemas e dificuldades começaram a surgir dentro do fluxo de trabalho:
– Recepção de documentos feita por estagiários;
– Autenticação de documentos feita pelos servidores;
– Problemas no Sistema (GET);
– Fadiga visual;
– Distribuição não atende aos critérios de complexidade;
– Individualização da demanda.
Conforme avaliação da FENASPS, esse sistema não resolve o grave problema de falta de servidores, que é uma pauta histórica dos movimentos e reivindicações da categoria, na medida em que apenas aumenta o represamento de processos, transformando a fila de agendamentos em “estoque virtual”, sem aumentar a força de trabalho para concluí-los.
Participaram da visita técnica da FENASPS, que debateu a implantação do piloto em Mossoró, Rita de Cassia Assis (São Paulo/SP), Paulo Henrique Fabretto (São José do Rio Preto/SP), Regis Boeck (Porto Alegre/RS), Pedro Horta Carnier (Taboão da Serra/SP) e Márcio Paiva (Mossoró/RN).
Confira o relatório da FENASPS com o detalhamento dos problemas do sistema na íntegra aqui.
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